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A polícia de Toronto abriu uma investigação envolvendo um membro da equipe brasileira de polo aquático, que disputou os Jogos Pan-Americanos no Canadá. Segundo informações preliminares, trata-se de um caso de assédio sexual, mas o nome do atleta ainda é mantido em sigilo.
A inspetora-chefe de crimes sexuais, Joanna Beaven-Desjardins, é a responsável pelo caso e promete dar mais detalhes na tarde desta sexta-feira. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) declarou apenas que ainda espera mais informações sobre o assunto.
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"Não temos nenhuma informação, então estamos aguardando que isso aconteça para nos manifestar", afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB). "Não sabemos se é homem ou mulher, não sabemos nada", acrescentou. "Desde o primeiro momento, o COB tomou as atitudes cabíveis e necessárias para não deixarmos dúvidas", concluiu Nuzman.
O diretor executivo de Esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, também garantiu que o comitê não tem maiores informações sobre o caso. "Até o momento, não fomos contactados nem pela polícia, nem pelo Comitê Organizador. Contatamos nosso advogado da delegação, ele falou com o escritório local, e contatamos também o consulado brasileiro em Toronto para caso precise de defesa. Conversei com o Ricardo de Moura, que é chefe de delegação que está em Kazan, e eles não sabem de nada e estão aguardando nosso retorno"
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No Pan, o Brasil conquistou duas medalhas no polo aquático. O grupo partiu para Kazan, na Rússia, onde disputará o Mundial de Esportes Aquáticos. No masculino, a equipe conquistou a medalha de prata ao perder na final para os Estados Unidos. Já a seleção feminina ficou com o bronze no Canadá.