Esportes

Clube do Litoral de SP tem crise financeira e dá 'calote' desde dezembro

O Diário do Litoral preparou uma linha cronológica sobre a situação vivida por jogadores, ex-atletas e funcionários

Igor de Paiva

Publicado em 20/07/2024 às 07:00

Atualizado em 20/07/2024 às 13:43

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Time vive a expectativa para se tornar SAF / Douglas Teixeira/ Agência Briosa

Assim como o Diário do Litoral informou nas últimas semanas, a Portuguesa Santista vive um péssimo momento financeiro. O time do Litoral de São Paulo deve ao menos três meses de pagamentos para funcionários,ex-funcionários e jogadores. No entanto, as finanças do rubro-verde já estavam comprometidas em dezembro de 2023. 

A Reportagem do Diário do Litoral recebeu a informação de fontes que optaram por permanecer de forma totalmente anônima.

De acordo com eles, a situação do time santista se tornou uma verdadeira bola de neve. Um dos maiores problemas em relação a dinheiro foi no último natal. No início do último mês de dezembro, a diretoria conseguiu quitar as dívidas relacionadas a novembro.

No entanto, o período de festa dos jogadores foi bem complicado. O clube só conseguiu pagar perto do réveillon, fato que impossibilitou qualquer tipo de planejamento das datas tão esperadas. Somado a isto, o valor recebido não foi o integral acertado em contrato. 

A gestão da Briosa foi procurada pela Reportagem, mas até a publicação da matéria, não respondeu.

 PREMIAÇÃO COPA DO BRASIL

Depois de mais de uma década, a Briosa conquistou a tão sonhada vaga em uma competição nacional após vencer o São José em meados de outubro de 2023. Com a confirmação, a gestão do clube já tinha conhecimento que o montante de R$750 mil iria abastecer os cofres. 

Porém, a dívida salarial já existia antes da data que a premiação seria entregue pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O repasse aconteceria na semana do dia 28 de fevereiro, dia em que o clube entrou em campo na competição. 

 DIVIDA COM EX-PRESIDENTE

Outro aspecto que atrapalhou a vida financeira foi a dívida com o ex-presidente, Lupércio Conde. O gestor fez aportes financeiros durante a sua jornada na presidência e assim como mediante contrato, deveria ser pego posteriormente. 

Por conta dessa dependência financeira, toda a premiação conquistada na Copa do Brasil foi bloqueada na justiça. Ex-presidente tentou resolver a situação com um acordo de cavalheiros, mas a conversa nunca aconteceu. 

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