Veja a origem de alguns apelidos do São Paulo Futebol Clube / Rubens Chiri/saopaulofc.net
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A Gazeta e o Diário do Litoral estão contando semanalmente a história dos apelidos dos clubes de futebol, e agora chegou a hora de explicar por que o São Paulo recebeu uma série de nomes durante a sua história, além do autoexplicativo Tricolor Paulista.
Soberano:
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Um apelido que pode remeter a uma certa soberba surgiu em 2008, quando o São Paulo ganhou o sexto Campeonato Brasileiro na história (e o terceiro seguido, em 2006, 2007 e 2008). Além disso, o clube levou o Tricampeonato da Libertadores da América e o Tricampeonato Mundial ganhos em 2005.
Esse domínio em território nacional e internacional colocou o tricolor numa posição de soberania em relação aos rivais, e daí para o apelido foi um pulo.
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O Mais Querido:
O São Paulo recebeu esse apelido no período da ditadura Vargas, quando era proibido o uso das bandeiras estaduais. Na inauguração do estádio do Pacaembu (27/04/1940), o São Paulo entrou em campo e o público, revoltado com a censura, aplaudiu o time de pé. No dia seguinte, o jornal A Gazeta Esportiva estampava em sua capa a manchete "O Clube Mais Querido da Cidade".
Certo tempo depois, o Deip (Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda) promoveu um concurso público entre torcedores de todas as agremiações da época com a pergunta de "qual o time mais querido do estado de São Paulo?". Corinthians e Palestra Itália (atual Palmeiras) eram os favoritos - pois possuíam as maiores torcidas -, mas o vencedor acabou sendo o São Paulo com 5.523 votos, mais que a soma de votos dos seus dois principais concorrentes. Até hoje o slogan "O Mais Querido" figura entre os impressos de correspondência do clube.
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Clube da Fé:
A expressão surgiu pela primeira vez em 1937 pelo jornalista Thomaz Mazzoni, de A Gazeta Esportiva. O "Clube da Fé" surgiu em um momento no qual o Tricolor se recuperava de anos turbulentos nos bastidores. O São Paulo teve de superar a falta de dinheiro e outras dificuldades no reinício da vida do clube, entre 1935 e 1937.
Dentro de campo, alguns exemplos também mostram ao torcedor são-paulino que é preciso ter fé. O título brasileiro de 1986 serve de grande inspiração. O Guarani vencia o Tricolor por 2 a 1 na prorrogação e o hino da equipe de Campinas já tocava no Brinco de Ouro para a comemoração do título. Mas faltando dois minutos para o fim da prorrogação, Careca fez o gol salvador e levou a decisão para os pênaltis, vencida pelo São Paulo.
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O Clube onde a moeda cai de pé:
Reza a lenda que na reunião do conselho arbitral que definiria o regulamento do Campeonato Paulista de 1943, os presidentes dos times debateram normas, e, com amplo favoritismo de Corinthians e Palmeiras, um dos representantes teria dito que "era só jogar uma moeda e cada um dos dois clubes escolher entre cara ou coroa".
Ao ser questionado sobre o São Paulo, ele teria respondido "Esse aí so ganha se a moeda cair de pé". Motivado pela provocação, o Tricolor se reforçou e conquistou o torneio em cima do Palmeiras, tornando histórico esse momento.
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Outros apelidos
Chegaram em alguns curtos períodos outros apelidos como "Os Menudos do Morumbi" - entre 1985 e 1989. O time recebeu esse apelido em homenagem a banda porto-riquenha Menudo e pela mistura de jogadores da base com outros veteranos.
"Time de Guerreiros" no ano de 2005, em que o time ganhou o Campeonato Paulista, a Copa Libertadores da América e o Mundial de Clubes da FIFA - mas hoje pouco cantado no estádio.
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O "Expressinho Tricolor", em 1994, quando ganhou a Copa Conmebol, comandado pelo então auxiliar Muricy Ramalho, com um time que tinha jovens promessas como Rogério Ceni, Denílson e Caio Ribeiro.
E, por fim, o "Trikas", sendo esse muito criticado por alguns próprios torcedores, que surgiu recentemente nas redes sociais, mas sempre com um ar mais "cômico" entre os adeptos, longe de ser algo oficial do clube.
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