Esportes

Claudinei espera definição, mas valoriza retrospecto e ambiente

O treinador, que estava nos Juniores (sub-20), procura se manter alheio às especulações, mas lembra o seu retrospecto nas categorias de base do clube praiano

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 01/07/2013 às 00:04

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Técnico interino do Santos, desde a demissão de Muricy Ramalho, no último dia 31, Claudinei Oliveira ainda não recebeu um posicionamento definitivo da diretoria do Peixe sobre a sua situação no comando da equipe. Mesmo após os santistas verem as negociações com os argentinos Marcelo Bielsa e Gerardo Martino fracassarem, a cúpula alvinegra ainda não se decidiu pela busca de um novo nome para o cargo ou pela efetivação de Claudinei.

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O treinador, que estava nos Juniores (sub-20), procura se manter alheio às especulações, mas lembra o seu retrospecto nas categorias de base do clube praiano, para mostrar que está preparado, caso seja escolhido, para permanecer no posto visando o restante da temporada – o seu maior trunfo é a conquista da última Copa São Paulo de Juniores.

“Não sei o que a diretoria está pensando, mas pode ser que eles prefiram que fique alguém que já conheça o elenco. Além disso, tenho uma história de títulos conquistados nas categorias de base do Santos. Claro que são campeonatos diferentes, mas tenho um currículo que me credencia a estar aqui, momentaneamente. Agora, a direção é que sabe o que é melhor para o Santos. O clube é maior do que todos nós. A gente passa e o clube continua”, discursou Claudinei.

O comandante interino sabe que, caso seja nomeado como o técnico principal pelos alvinegros, as suas condições de trabalho devem mudar. Isto inclui um reajuste salarial, tendo em vista que os seus vencimentos mensais ainda correspondem aos valores recebidos para os profissionais da base do Santos.

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Ainda com futuro indefinido, Claudinei deu argumentos favoráveis à sua permanência no Santos (Foto: Divulgação/Santos FC)

“Não conversei com a diretoria sobre salário e continuo trabalhando normalmente, com a mesma situação do sub-20. Não conversei sobre reajuste, pois estou apenas focado no trabalho de campo. Não dá para colocar a carroça na frente dos bois. Se você acerta salários, recebe um aumento por estar no profissional, é um passo que não tem mais volta. Eu penso dessa forma. Vamos ver o que a diretoria pensa sobre mim para o futuro”, comentou.

Indagado sobre o apoio demonstrado por alguns atletas do elenco, como o lateral-esquerdo Léo e o meia Montillo, por exemplo, Claudinei Oliveira acredita que a boa relação com os jogadores têm sido fundamental para essa confiança no seu trabalho na Vila Belmiro.

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“É uma questão natural, pois os atletas estão vendo a nossa forma de trabalhar, no dia-a-dia. Não tivemos nenhuma mudança drástica no ambiente. Então, é algo confortável para os jogadores e normal em qualquer clube, pois ninguém gosta de mudanças drásticas. Talvez, por isso, eles prefiram alguém que já conhece o time, como eu falei antes. Mas é algo que diz respeito à diretoria, não me julgar isso”, encerrou.

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