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Claudinei defende Tite e compara: “Imagina onde eu estaria agora?"

Para o técnico do Peixe, o corintiano tem capacidade suficiente e deve tirar o Timão da situação que se encontra, na Série A

Publicado em 18/10/2013 às 12:57

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Acumulando tropeços nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, o técnico Tite esteve perto de deixar o Corinthians. Mas os dirigentes do Timão optaram pela permanência do treinador. Um dos profissionais mais vitoriosos dos últimos tempos, no futebol nacional, Tite teve a sua situação comentada pelo comandante do Santos, Claudinei Oliveira.

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Para o técnico do Peixe, o corintiano tem capacidade suficiente e deve tirar o Timão da situação que se encontra, na Série A. “O Corinthians acertou quando manteve o Tite, depois do jogo com o Tolima (pré-fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2011), tanto que mais tarde foi premiado com isso, ganhando vários títulos. O Tite tem condições de tirar o Corinthians dessa situação”, disse Claudinei.

No entanto, o treinador santista acredita que, no futebol brasileiro, a cultura de que é mais fácil trocar o comando técnico da equipe ainda é a mais simples de ser adotada. “É mais fácil trocar um do que vários. Às vezes, as coisas não estão acontecendo como o imaginado, então, fica mais fácil pegar o treinador e trocar o comando, mesmo que o clube identifique que o problema não é o técnico. Tem vezes que se muda por comodismo”, comentou.

O comandante alvinegro, porém, lembrou que profissionais em começo de carreira contam com um respaldo menor ao seu trabalho e citou o exemplo de sua situação no Santos. “Imagina se é o Claudinei sem ganhar por tantos jogos, onde eu estaria agora?”, emendou.

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O treinador santista acredita que, no futebol brasileiro, a cultura de que é mais fácil trocar o comando técnico da equipe ainda é a mais simples de ser adotada (Foto: Divulgação)

Claudinei Oliveira, que assumiu como técnico interino do Santos, no fim de maio, em substituição a Muricy Ramalho, foi efetivado em agosto pelo clube praiano. O contrato do técnico é válido até o final do ano e, com a pressão interna, inclusive de membros do Comitê de Gestão do Peixe - caso do promotor de justiça, Francisco Cembranelli, crítico do seu trabalho -, o seu futuro é incerto no cargo.

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