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Charles Oliveira entra no octógono do UFC pela 11ª vez nesta sexta-feira. E com ele toda a torcida da cidade de Guarujá. Fiel a suas raízes, Charles leva o nome do “Bronx” em homenagem a região em que cresceu e se transformou em um dos melhores atletas de MMA (Artes Marciais Mistas, sigla em inglês) do país.
Neste sábado, por volta das 7h30 (horário de Brasília), Charles “do Bronx” encara o japonês Hatsu Hioki no UFC Fight Night 43, na Nova Zelândia.
“Fiz meu ‘camp’ de preparação todo no Guarujá, no CT Bronx Gold Team, e estou ótimo para lutar, muito focado, com a cabeça boa, sem lesão nenhuma, pronto para fazer uma grande luta”, disse o atleta, que luta na categoria peso pena (até 66 Kg).
Treinar no Guarujá para a luta deste sábado também faz parte da estratégia do lutador de 24 anos e 1,80m.
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“Em outras lutas, fui para o Estados Unidos treinar, para a Capital (São Paulo), mas é aqui no Guarujá que me sinto melhor”, explicou Charles, enaltecendo o contato com a família e os amigos às vésperas de uma luta tão importante. “Isso é ótimo, e é por isso que fiquei aqui desta vez. Treino de manhã, tarde e noite, e nas horas vagas posso aproveitar minha família, meus amigos, minha esposa, com quem casei recentemente (casou em março deste ano). Isso me ajuda muito, me dá ainda mais força para treinar mais forte e melhor. Te confesso que, quando fico longe de casa, sinto muita falta deles. Estar aqui e ter a presença deles é maravilhoso”.
Charles tem 22 lutas na carreira, sendo 17 vitórias, 4 derrotas e 1 no contest (luta sem resultado). Pelo UFC, será sua 11ª luta. Na última vez que entrou no octógono, o guarujaense finalizou Andy Ogle, em fevereiro, no UFC de Jaraguá do Sul. No entanto, ele confessa que antes de virar um lutador de destaque, sua intenção era ser jogador de futebol.
“Eu sou nascido e criado no Guarujá, queria ser jogador de futebol quando era criança. Meu pai sempre me incentivou, levava meu irmão e eu para fazer vários testes, mas acabei conhecendo o jiu-jitsu com 12 anos e me apaixonei. Sempre treinei com o Ericson Carodozo, ele é meu mentor na luta. Quando cheguei ao UFC, conquistei logo duas vitórias e todos passaram a ficar de olho em mim. Hoje já estou experiente, já fiz 10 lutas pelo maior evento de MMA do mundo e quero evoluir sempre mais”, contou Charles, especialista em Jiu-Jitsu.
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Charles estuda adversário e ignora torcida contra
Após fazer toda a preparação em Guarujá, sua cidade natal, Charles “do Bronx” Oliveira garante estar 100% preparado para enfrentar o japonês Hatsu Hioki, neste sábado, as 7h30 (horário de Brasília), na Nova Zelândia.
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“Meu adversário é oriundo do grappling (estilo de luta agarrada) e eu também, então me preparei muito para lutar perto dele, sem dar espaço. Mas também estou confiando muito em minhas mãos, em minha trocação. Analisei o estilo de luta dele e vi que ele dá brechas em pé, às vezes fica com a guarda baixa. Estou pronto para encontrar essa brecha e vencer”, avaliou Charles, durante a fase final de treinamentos no CT Bronx Gold Team, sua academia no Guarujá.
Especialista em Jiu-Jitsu, Charles – após perder duas vezes seguidas – finalizou Andy Ogle, em fevereiro, no UFC de Jaraguá do Sul. Hioki, por sua vez, espantou a má fase ao bater Ivan Menjivar, por pontos, no mês de março.
Aproveitar as brechas do japonês é o foco de Charles, muito confiante para a luta.
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“Ele tem um jogo agarrado muito perigoso, é experiente, respeito muito ele. Mas acho que ele tem brechas, treinei pensando nisso e é o que vou explorar na luta”, concluiu o brasileiro.
O fato de lutar longe do Brasil, mais especificamente do outro lado do mundo, não assusta o lutador do Guarujá. Charles garante estar acostumado e nada parece tirar seu foco para o combate.
“Eu não ligo para torcida contra, estou acostumado. Desde que eu lutava em eventos nacionais, sempre tive torcida contra. A maioria começava vaiando, mas depois aplaudia (risos)”, contou, antes de complementar. “Estou muito feliz pela oportunidade que o UFC está me dando, de lutar no primeiro evento deles na Nova Zelândia, mas sei que a torcida estará com o Hioki. Só que dentro do octógono sou eu e ele apenas, e lá é que vamos definir quem sairá com a vitória”, finalizou.
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