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O goleiro Rogério Ceni se recusou nesta sexta-feira a comentar sobre a candidatura do antigo desafeto, Paulo Amaral, à presidência do São Paulo. Os dois tiveram um desentendimento em 2001 e agora o dirigente tenta retornar ao clube na eleição do dia 27 de outubro, como o possível adversário de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que ocupa o cargo interinamente.
"Não tenho absolutamente uma frase para citar sobre esse senhor" limitou-se a dizer Rogério Ceni durante entrevista coletiva nesta sexta-feira. O jogador participou no CT da Barra Funda do evento para lançamento da camisa alternativa do clube, na cor bordô para os atletas de linha e grafite para o goleiro. O uniforme foi produzido pela Under Armour e a estreia será contra o Vasco, no próximo domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.
Paulo Amaral presidiu o São Paulo por dois anos e em 2001, chegou a afastar o goleiro por 28 dias do clube. O dirigente afirmou que Rogério Ceni havia falsificado um documento para apresentar uma proposta do Arsenal, da Inglaterra. Semanas depois, o jogador provou inocência no caso e foi reintegrado ao elenco. Amaral perdeu a disputa para a reeleição em 2002 por apenas dois votos para Marcelo Portugal Gouvêa.
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O ex-presidente deve oficializar a candidatura na próxima terça-feira para disputar com Leco o comando do mandato interino válido até abril de 2017, quando terminaria gestão de Carlos Miguel Aidar, que renunciou na última terça. "Espero que o Leco possa continuar esse mandato e que os próximos anos sejam melhor para o São Paulo na parte administrativa", disse Ceni.
O goleiro ressaltou ainda a oportunidade de poder vestir um uniforme inédito pelo clube antes de se aposentar. "O São Paulo é um clube tradicionalista e que tem ao longo desses 80 anos duas camisas. Pela primeira vez se faz uma camisa alternativa, acho que é importante. É algo da modernidade do futebol e pode trazer benefícios financeiros para o clube", comentou.
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