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Ceni erra outro pênalti, São Paulo retrocede e perde do Criciúma

Jogando com uma camisa retrô em homenagem póstuma a Leônidas da Silva, o time não honrou a memória do ídolo e foi derrotado por 2 a 1, no Morumbi

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 05/09/2013 às 23:27

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Bastava uma vitória para deixar a zona de rebaixamento, mas o São Paulo deu um passo atrás, na noite desta quinta-feira, em sua luta para não cair de divisão no Campeonato Brasileiro. Jogando com uma camisa retrô em homenagem póstuma a Leônidas da Silva, o time não honrou a memória do ídolo e foi derrotado por 2 a 1 pelo Criciúma, no Morumbi, com mais um pênalti desperdiçado pelo capitão Rogério Ceni.

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Os dois gols catarinenses foram marcados ainda no primeiro tempo por Marcel (em cobrança de pênalti feito por Rodrigo Caio) e Lins (após desatenção da defesa, desfalcada de Paulo Miranda, que era atendido fora de campo). Gols que levaram a equipe catarinense a 23 pontos. O único tento do time paulista, agora em antepenúltimo, foi de Aloísio, na etapa final.

O São Paulo volta a campo no domingo para enfrentar o Criciúma, no Couto Pereira. No mesmo dia, o Criciúma recebe o Botafogo, em casa.

Nesta quinta-feira, no terceiro jogo em cinco dias, Paulo Autuori fez cinco alterações, duas delas por desfalques (o lateral direito Douglas acusou uma contratura e deu lugar a Paulo Miranda; e o zagueiro Antônio Carlos, suspenso, foi substituído por Rafael Toloi). As outras três (Fabrício, Jadson e Aloísio) foram nas vagas deixadas por Ganso, Lucas Evangelista e Osvaldo.

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O time, modificado, começou nervoso. O goleiro e capitão Rogério Ceni se apresentou como líbero mais do que o habitual, forçou três lançamentos laterais em oito minutos e errou todos. Nesse período, a defesa também bobeou em cruzamento vindo do lado direito do ataque adversário, quando Marcel subiu e cabeceou com perigo para fora.

Por não abdicar de atacar, o Criciúma também teve com o que se preocupar - nada, porém, que ameaçasse efetivamente a meta defendida por Galatto. Um chute forte de Aloísio, aos 12 minutos, e uma falta cobrada por Ceni, sete minutos mais tarde, é que fizeram o goleiro trabalhar.

Aos 21 minutos, Marlon invadiu a área em velocidade e foi derrubado por Rodrigo Caio, que voltava a atuar como zagueiro nesta noite. O árbitro assinalou pênalti corretamente, e Marcel, com muita força no arremate, colocou a bola no centro do gol e inaugurou o marcador do Morumbi.

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Logo na sequência, Luis Fabiano, até então muito bem anulado pela defesa do Criciúma, teve duas oportunidades de empatar. A primeira, em arremate que rendeu escanteio. O segundo, em voleio à queima-roupa que parou no peito de Galatto, mas animou a arquibancada. Mais tarde, o atacante ainda cabeceou uma bola perto da trave.

Galatto, do Criciúma, acertou o canto e defendeu a cobrança de pênalti de Rogério Ceni (Foto: Léo Pinheiro/Futura Press)

Os gols perdidos e a dificuldade de criação no meio-campo começaram a impacientar os torcedores. Impaciência que aumentou consideravelmente aos 41 minutos, no momento em que Lins, livre de marcação na segunda trave, concluiu para a rede um cruzamento feito por Marcel, pelo lado direito da área, e aumentou a vantagem dos visitantes.

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No intervalo, Autuori atendeu aos pedidos pela entrada de Ganso e colocou o camisa 8 no lugar de Jadson, bastante apagado no primeiro tempo. Com menos de um minuto, no entanto, a tentativa de virar quase foi gol adentro. Lins saiu na frente de Rogério Ceni e, com o goleiro caído, tocou a bola na trave esquerda.

Salvo pelo poste, o São Paulo foi com praticamente todos os seus jogadores de linha para o ataque. Em uma das subidas, Aloísio foi derrubado por Galatto dentro da área. Marcado o pênalti, o centroavante imediatamente pegou a bola, mas Ceni recebeu permissão de Autuori e bateu no canto direito. Galatto acertou o canto e defendeu a cobrança.

Foi o terceiro pênalti desperdiçado pelo goleiro-artilheiro em sequência - ele também errou contra Bayern de Munique e Portuguesa. O São Paulo aparentemente se abateu, mas só aparentemente. Aos 23 minutos, Aloísio recebeu de costas, girou sobre o marcador e bateu rasteiro no canto esquerdo, diminuindo a desvantagem.

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Os mais de 33 mil pagantes se empolgaram, Autuori sacou Fabrício para a entrada de Lucas Evangelista, mas nada disso funcionou. Apesar do ímpeto ofensivo, o São Paulo não alcançou nem sequer um empate. Um retrocesso depois de cinco partidas consecutivas sem derrota.
 

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