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Quase vilão no começo, Rogério Ceni deixou o clássico deste domingo satisfeito pelo empate em branco com o Santos. O goleiro são-paulino, que se recuperou no decorrer da partida, apenas lamentou a falta de gols no Morumbi.
"Foi um bom jogo. No final, um pouco desorganizado, com quatro (jogadores) na frente, seis atrás. Bagunçou um pouco, mas trouxe emoção para quem assistiu. Não foi um 0 a 0 chato. Merecia ter sido 1 a 1, 2 a 2...", analisou.
O São Paulo poderia ter sido vazado aos oito minutos da primeira etapa por culpa justamente do capitão, que errou saída ao acertar chute em Geuvânio. Cícero pegou sobra, bateu rasteiro e parou na mão esquerda do goleiro. Em novo rebote, Rodrigo Caio bloqueou arremate de Leandro Damião.
Mas Ceni reagiu dentro da partida. Em jogada no segundo tempo, primeiramente deixou a área para um corte estranho, mas providencial. Na sequência do lance, espalmou cabeceio à queima-roupa de Leandro Damião, em cima da linha, depois de cruzamento de Thiago Ribeiro. Uma intervenção que mereceu os aplausos da torcida atrás do gol.
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"Estou velho, mas ainda pego uma ou outra", brincou o jogador de 41 anos, elogiando também o desempenho do goleiro santista. "O Aranha também pegou boas bolas. E quando um clássico acaba empatado, mas movimentado assim, é sempre legal".
A análise difere da que ele fez na rodada passada, após o empate com o São Bernardo, quando disse que faltava "bastante coisa" para ajeitar o time, segundo colocado em sua chave no Campeonato Paulista, abaixo do Penapolense.
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"A gente criou bastante, teve maior posse de bola, chegamos mais. Talvez não tivemos a melhor oportunidade. Talvez a melhor tenha sido até no meu erro ou com o Damião. Mas o São Paulo chegou, cruzou. É que o Santos tem um time alto, se defende bem, e não deu oportunidade de gol. Mas fomos melhor do que no jogo contra o São Bernardo", concluiu.