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A Ponte Preta ainda nem está classificada às semifinais da Copa Sul-americana, mas já inspira respeito nos jogadores do São Paulo. Para o goleiro e capitão Rogério Ceni, o time de Campinas pode ser considerado o principal obstáculo de sua equipe na busca pelo bicampeonato continental.
“A Ponte é o adversário mais difícil, até pela responsabilidade que teríamos nesse confronto”, argumentou Ceni, sem medo de oponentes estrangeiros. “Não é a distância que faz a gente escolher quem enfrentar. Um time que quer ser campeão deve jogar contra qualquer um”, concluiu, recorrendo a um bordão recorrente nessa circunstância.
O São Paulo conhecerá o seu rival da próxima fase da Copa Sul-americana nesta quinta-feira. Será a Ponte Preta caso o clube compatriota supere o Vélez Sarsfield na Argentina (o primeiro jogo terminou empatado por 0 a 0), pois o regulamento força que dois times de um mesmo país não se encontrem na decisão. Do contrário, o vencedor do duelo entre Libertad, do Paraguai, e Itagüí, da Colômbia, virá ao Morumbi.
“São grandes times. Estamos melhorando pouco a pouco”, resumiu o técnico Muricy Ramalho, que tentou evitar entrevistas no desembarque do São Paulo após o empate sem gols com o Atlético Nacional, na Colômbia. A delegação chegou a Guarulhos no início da tarde desta quinta-feira.
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Animados pela classificação, os jogadores do São Paulo se dividiram sobre o favoritismo atribuído à equipe de Muricy na reta final da Sul-americana. “É claro que isso existe, já que vencemos a competição no ano passado”, assentiu o meia Jadson, tentando recobrar a prudência. “Vamos deixar isso de lado e continuar trabalhando sério para ganhar o bicampeonato.”
O atacante Luis Fabiano foi mais enfático em sua posição: “Não somos favoritos”. Aloísio, seu concorrente de posição, reforçou: “O momento do São Paulo é bom, mas o time tem que manter os pés no chão. Respeitamos todos os adversários”.
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