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Neymar tem um bom retrospecto em finais na carreira. Desde que se tornou profissional, ganhou três edições do Campeonato Paulista, uma Copa do Brasil, uma Copa Libertadores e uma Recopa Sul-americana. São seis triunfos e duas derrotas, no Estadual de 2009 e no Mundial de 2011. Três, se for computada a Olimpíada do ano passado.
O cartel de Cássio é mais enxuto, mas o aproveitamento é ainda melhor. O goleiro só disputou duas partidas que valiam título na carreira, ganhando a Libertadores e o Mundial da última temporada e sendo decisivo nas duas conquistas do Corinthians.
O número de um deles ficará menos impressionante na próxima semana. Com o Timão na decisão do Paulista contra o Peixe, o arqueiro espera manter seu índice imaculado e colocar no currículo o primeiro título estadual como titular – ele tem um Gaúcho como reserva.
“Fiquei no banco do Grêmio naquele ano em que o Inter foi campeão mundial (2006). No Corinthians, tive a felicidade de ser campeão nas duas finais que disputei. O Neymar já ganhou muitos títulos, tem uma carreira mais extensa nesse sentido, teve mais decisões”, comentou Cássio.
O camisa 12 tem também bom números no duelo particular com Neymar. Ele sofreu só um gol em quatro partidas, e foi em um rebote. O atacante teve apenas o trabalho de tocar na bola em cima da linha, mas o Alvinegro empatou o jogo e foi à final da Libertadores.
“Isso não é mérito meu somente. Meus companheiros me ajudam muito na parte defensiva, não dão espaço para ele, que tem muita qualidade no chute, várias armas. O mérito é da linha defensiva, do meio-campo, dos caras que não dão espaço. Tendo espaço, ele cria muito”, afirmou.
Nos quatro confrontos com o Santos, Cássio teve uma vitória, dois empates e uma derrota, sendo o resultado negativo aquele 3 a 2 do famoso triplo impedimento em um gol do Peixe. Mas são mesmo os embates da última Libertadores o modelo defensivo a ser seguido pelo Corinthians.
Na Vila Belmiro, apesar da expulsão de Emerson, o Timão triunfou por 1 a 0, com gol do próprio Sheik e grandes defesas do goleiro após o cartão vermelho. No Pacaembu, o empate por 1 a 1 colocou a equipe do Parque São Jorge em sua primeira decisão sul-americana.
A dupla de zaga era outra, formada por Chicão e Leandro Castán. Agora são Gil e Paulo André os beques nos quais Tite confia. A aposta, porém, não é propriamente neles, mas em todo o sistema defensivo, com as duas linhas de marcação espremendo o craque do Santos.
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