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Carrasca, Ponte massacra no 1º tempo e acaba com série invicta do Peixe

Para deixar o sentimento ruim da derrota ainda pior, os três pontos perdidos pelo alvinegro praiano acabaram com a chance do clube entrar no G4, pelo menos por enquanto

Publicado em 13/09/2015 às 13:29

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A Ponte Preta assumiu o papel de carrasca do Santos nesta temporada. Na manhã deste domingo, a Macaca surpreendeu o Peixe com um primeiro tempo avassalador e fez a alegria de seus torcedores no estádio Moisés Lucarelli com uma vitória por 3 a 1 nesta 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Assim, a Macaca colocou fim a série invicta do time comandado por Dorival Júnior, que já durava 13 partidas, sendo 10 só no Brasileiro. Para deixar o sentimento ruim da derrota ainda pior, os três pontos perdidos pelo alvinegro praiano acabaram com a chance do clube entrar no G4, pelo menos por enquanto. Desde 2010 o Santos não alcança o pelotão de cima e a equipe tinha exatamente este objetivo em Campinas. 

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Todos os gols da Ponte foram marcados no primeiro tempo. Abusando das jogadas em velocidade, pelas pontas, a equipe ponte-pretana abriu o placar com Bady, depois de rebote dado por Vanderlei. Ferron marcou o segundo, de cabeça, após confusão na área, e Borges fechou o placar, em linda jogada de Felipe Azevedo e Rodinei. Nos acréscimos da segunda etapa, Rafael Longuine descontou. 

Neste domingo, a Ponte Preta mostrou que é mesmo a pedra no sapato do Peixe neste ano. A equipe foi a única a vencer o Santos na primeira fase do Campeonato Paulista (3 a 1), arrancou um empate na Vila Belmiro, pelo primeiro turno do Brasileiro (2 a 2) e agora impõe apenas a segunda derrota de Dorival Júnior sob o comando do Peixe. 

A vitória faz o técnico Doriva e a torcida ponte-pretana respirarem aliviados. A derrota para o Vasco na rodada anterior deixou o clima pesado, inclusive com protestos violentos na apresentação da equipe. Agora, a Macaca chega aos 31 pontos e foge da zona do rebaixamento, depois de seis jogos sem vencer. 

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Já o Santos, que vinha embalado, principalmente pela boa vitória em cima do São Paulo na quarta-feira passada, estaciona nos 37 pontos e vê o sonho de chegar ao G4 um pouco mais longe. 

Com pouco tempo para comemorar ou lamentar, os dois times entram em campo já na quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro. A Ponte Preta visita o Goiás, no Serra Dourada, às 19h30, enquanto o Santos recebe o Atlético-MG, às 22 horas, na Vila Belmiro. 

A Macaca surpreendeu o Peixe com um primeiro tempo avassalador (Foto: Bê Caviquioli/Futura Press/Estadão Conteúdo)

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Macaca avassaladora 

O primeiro tempo da partida no Majestoso foi melhor do que o mais otimista torcedor da Ponte Preta poderia esperar. O time da casa mostrou atitude e soube controlar o jogo, principalmente em função do trio ofensivo formado por Biro Biro, Felipe Azevedo e Borges. As jogadas pelas pontas deixaram o Peixe perdido. 

Logo aos 8 minutos, Vanderlei espalmou de forma esquisita um chute de fora da área. No rebote, o camisa 1 fez uma grande defesa em batida de Borges, porém, em outra sobra, Bady mandou para o fundo do gol. 

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O Santos, que não costuma de abater quando leva gols, principalmente no primeiro tempo, foi foi cima e tentava, a todo momento, procurar a inspiração de Lucas Lima. E em um bom passe do camisa 20, Ricardo Oliveira recebeu dentro da área e bateu forte, rasteiro. Marcelo Lomba voou na bola e fez grande defesa. 

Os torcedores da Macaca, então, respiraram aliviados no lance seguinte. Cobrança de falta na área e Vanderlei acabou sendo atropelado por David Braz, seu companheiro de equipe. Na sequência da jogada, Renato Chaves tocou, de cabeça, para o miolo e Ferron, também de cabeça, só empurrou para o gol. 2 a 0 antes mesmo da primeira ‘parada médica’ do jogo. 

O duelo era bom e aberto. O Peixe mais uma vez não abaixou a cabeça e por pouco não diminuiu. Gabriel recebeu bola de Lucas Lima, cortou para dentro e bateu com categoria, tirando do goleiro, mas o travessão evitou o gol santista. 

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Marcelo Lomba ainda precisou trabalhar em finalização de Ricardo Oliveira, poucos minutos depois. Mas, antes dos times irem para os vestiários, a Ponte Preta chegou ao inesperado terceiro gol. 

Em rápido contra-ataque, Felipe Azevedo tabelou com Rodinei e finalizou. A bola explodiu na trave e ficou limpa para Borges, quase em cima da linha, estufar as redes para colocar fim a uma primeira etapa espetacular para o time de Campinas. 

Hora de administrar
Em busca de uma reação quase que milagrosa, Dorival Júnior partiu para o ataque colocando Neto Berola no lugar do lateral Daniel Guedes, que sofreu com os atacantes da Ponte durante todo o primeiro tempo e já havia levado um cartão amarelo. 

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Em cinco minutos, Berola acabou causando um cartão amarelo para Josimar e sofreu uma falta a um passo da linha da área. 

Neste ritmo, o Santos forçava as jogadas rápidas no ataque. Gabriel arriscou de longe aos 7 minutos, mas a bola acabou subido. O time da casa, então, passou a apostar apenas nos contra-ataques. 

Aos 9 minutos, jogada ensaiada do Peixe e Zeca colocou a bola na cabeça de Gustavo Henrique, que testou firme, mas Lomba fez mais uma linda defesa. 

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Com o time aberto e dando muitos espaços, o alvinegro praiano passou a sofrer com os rápidos contra-ataques da Ponte Preta. Aos 15 minutos, Biro Biro teve a chance de marcar o quarto gol, o ficar cara a cara com Vanderlei. A finalização, porém, foi ruim e o camisa 1 do Peixe defendeu com tranquilidade. 

Aos poucos, o Santos foi perdendo sua força. O time sentiu o cansaço da maratona de jogos a que vem sendo submetido e também encontrou muitas dificuldades para jogar no péssimo gramado do estádio Moisés Lucarelli. 

Já a Ponte Preta teve duas grandes chances de ampliar sua vitória. Felipe Azevedo e Alexandro pararam em Vanderlei, que evitou uma goleada em Campinas. 

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Por outro lado, Marcelo Lomba também não fez por menos. O goleiro da Ponte defendeu uma bola espetacular de Gustavo Henrique e segurou a vitória da Macaca. Apenas nos acréscimos, o Santos diminuiu com Rafael Longuine, depois de bonita assistência de Leandro, mas, a reação era tardia, e a vitória ficou com a Ponte. 

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