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Renato Augusto imaginou que a volta ao Brasil representaria uma diminuição nos treinos táticos. Encontrou no Corinthians um técnico que chega a exagerar na rigidez do posicionamento de seus atletas, conseguindo consistência defensiva e, ainda que por vezes engessada, organização ofensiva.
“Trabalha-se muito isso. Às vezes, é até chato. Tem momentos em que a gente fala: ‘Pô, de novo?’. Mas é importante. Não é à toa que o Corinthians está colhendo frutos, ganhando títulos expressivos nos últimos anos. Em termos táticos, está em um nível bem elevado”, afirmou Renato.
Com homens de frente que costumam auxiliar no sistema defensivo, o Alvinegro é consistentemente o time menos vazado das competições que disputa. No atual Campeonato Brasileiro, com cinco gols sofridos em 11 jogos, é de longe a melhor equipe no quesito.
“Eu comentei com o Alessandro outro dia que deve ser muito chato jogar contra a gente. Somos um time compactado, quase perfeito taticamente”, comentou Renato, não resumindo seus comentários à parte defensiva e recordando um jogo marcante de um período no qual ainda não vestia preto e branco.
“Na final do ano passado, contra o Chelsea, o Corinthians foi campeão mundial jogando, não só se defendendo. O abismo com o futebol europeu está cada vez menor devido a trabalhos como esse, devido ao nível do futebol brasileiro”, acrescentou o meio-campista.
O abismo --- também técnico no caso --- existiu na vitória do Barcelona por 8 a 0 sobre o Santos na semana passada. Contra o mesmo Peixe, na noite desta quarta-feira, os corintianos esperam colocar em prática a organização europeia de que tanto se orgulham.
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