Esportes
A semifinal contra os EUA será às 19h08 de domingo, com amplo favoritismo das norte-americanas, que neste ano já ganharam do Brasil duas vezes na Liga Mundial: 16 a 3 e 9 a 4
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Se tivesse marcado um gol a mais na frágil seleção de Porto Rico o Brasil teria enormes chances de faturar a prata no torneio feminino de polo aquático dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto. Venceu, mas por apenas 17 a 10, e agora terá que enfrentar na semifinal o melhor time do mundo, os Estados Unidos. A não ser que consiga uma vitória bastante improvável, vai ter que se contentar em disputar o bronze.
Desde antes de o torneio começar, o Brasil sabia que disputaria a primeira posição do Grupo B logo na estreia, contra o Canadá. Empatou em 9 a 9 e deixou a briga pelo primeiro lugar da chave para o saldo de gols das duas vitórias que viriam na sequência. Após fazer 18 a 1 na Venezuela, quinta, sabia que precisava ganhar de Porto Rico por nove gols de vantagem neste sábado.
O time, entretanto, caiu na piscina nesta tarde sem sua mais experiente jogadora, Marina Canetti. Atleta do Flamengo e funcionária do COB, ela faturou o quinto dedo (mindinho) da mão esquerda e foi cortada na sexta-feira.
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O Brasil pareceu ter sentido a falta da atacante, especialmente no primeiro tempo de jogo. Foi para o intervalo com empate de 7 a 7, chegando a levar 5 a 3 no segundo quarto. A equipe se recuperou, sofreu apenas três gols no segundo tempo, mas a vitória de 17 a 10 foi insuficiente. Mais um gol e o Brasil empataria em saldo com o Canadá e levaria a melhor em número de gols marcados.
A semifinal contra os EUA será às 19h08 de domingo, com amplo favoritismo das norte-americanas, que neste ano já ganharam do Brasil duas vezes na Liga Mundial: 16 a 3 e 9 a 4. Na outra semi o Canadá tem parada mais fácil, diante de Cuba. O ouro pan-americano vale também classificação para os Jogos Olímpicos.