Continua depois da publicidade
A Seleção Brasileira mostrou não ter ficado incomodada por encarar os Estados Unidos logo na primeira rodada da fase final do Grand Prix de vôlei e, na madrugada desta quarta-feira, venceu as atuais tricampeãs com tranquilidade, em três sets, com parciais de 25/19, 25/12 e 25/10, após apenas 51 minutos de partida, na cidade de Sapporo, no Japão.
Com o resultado, as brasileiras conseguiram mais um resultado positivo e não deixaram as adversárias vencerem na revanche. Na primeira fase da competição, as duas equipes já haviam se enfrentado e o Brasil levou a melhor, vencendo por 3 a 1, em Campinas.
Na partida, as maiores pontuadoras foram Fernanda Garay e Thaisa, que marcaram 13 pontos. A atacante Gabi, de 19 anos, também jogou bem, anotou 11 pontos e foi eleita a melhor atleta do jogo.
“Estudamos bastante os Estados Unidos. Isso foi decisivo. Tudo que vimos nos vídeos aconteceu e conseguimos colocá-las em dificuldades. Deixamos as americanas sem alternativas. Sabemos que essa foi apenas a primeira final, ainda temos outras quatro decisões em Sapporo”, comentou Fernanda Garay.
Para o confronto, o técnico José Roberto Guimarães começou jogando com Dani Lins, Monique, Fê Garay, Gabi, Fabiana, Thaísa e Fabi. Após a vitória tranquila, o próprio treinador se mostrou impressionado com o bom resultado conquistado em tão pouco tempo.
“Nem no meu sonho poderia imaginar um resultado desses. Hoje deu tudo certo. A nossa marcação de bloqueio, a defesa, o saque e os contra-ataques funcionaram bem. Treinamos exaustivamente, vimos muitos vídeos e ensaiamos as movimentações dos Estados Unidos. As americanas sentiram a presença do nosso time em quadra.
O mérito é do Brasil que se concentrou muito nas jogadas delas. Eu disse que o sistema defensivo era a chave desse confronto e defendemos muito bem. Fizemos um grande jogo para ficar na nossa história”, comemorou Zé Roberto.
Em busca do nono título do Grand Prix, o time de Zé Roberto volta à quadra nesta quinta-feira para enfrentar o Japão, às 7h10 (horário de Brasília). Para o jogo contra as anfitriãs, o treinador já sabe o que fazer o priorizou alguns fundamentos essenciais.
“O Japão é sempre aquele time difícil de ser batido pela defesa, além da habilidade das jogadoras. É um time que você precisa de paciência para jogar. Também precisamos manter o sistema defensivo equilibrado”, afirmou.
O jogo
Em um primeiro set muito equilibrado, os Estados Unidos levavam a vantagem na primeira parada técnica (8/7). Porém, pouco tempo depois, o time brasileiro se impôs dentro de quadra, chegou a abrir uma vantagem de oito pontos e venceu com tranquilidade.
Mantendo o bom desempenho defensivo, o Brasil continuou melhor e se manteve à frente durante toda a segunda parcial. Com uma boa diferença no placar alcançada logo no começo, a equipe só teve o trabalho de manter o ritmo para ficar mais próximo da vitória.
Mesmo sabendo que precisavam reverter a situação, os Estados Unidos não conseguiram se aproximar das brasileiras, que novamente começaram vencendo no terceiro set, deram poucas chances às adversárias e sacramentaram a vitória com 15 pontos de vantagem.
Continua depois da publicidade