Esportes

Brasil quer ficar entre os dez primeiros colocados nos Jogos Olímpicos de 2016

A expectativa para as Olimpíadas é que com os resultados obtidos nos Jogos Pan-Americanos de Toronto mais atletas tenham acesso ao Programa Bolsa Atleta

Publicado em 04/08/2015 às 13:30

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, disse hoje (4) que o Brasil tem a meta de estar entre os dez primeiros colocados nos Jogos Olímpicos do ano que vem. A meta está relacionada ao critério de quantidade de medalhas obtidas nos jogos.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

“Qual a nossa meta? Estar entre os dez primeiros no quadro de medalhas, no critério quantidade. Porque a cor da medalha - ouro, prata ou bronze - é uma questão da competição, do último segundo, do seu desempenho esportivo e do concorrente. Você fazer uma final ou buscar uma medalha é uma coisa mais fácil de mensurar em termos de política pública”, disse.

O secretário explicou que para que a meta seja atingida, o ministério tem trabalhado desde 2010 com programas de investimento. Segundo ele, o apoio dado aos atletas tem permitido melhores condições de preparo e mais igualdade com esportistas de outros países. “As mesmas coisas que o atleta europeu, norte-americano, australiano, chinês vão ter. É isso que está permitindo que o talento do atleta brasileiro surja, floresça. Leyser disse que ele passou a ter igualdade de condições para a sua preparação. "Isso é a base, é a condição para que a gente tenha esse resultado”. O apoio, de acordo com o secretário, tem se refletido também no amadurecimento de diferentes categorias esportivas.

A expectativa para as Olimpíadas é que com os resultados obtidos nos Jogos Pan-Americanos de Toronto mais atletas tenham acesso ao Programa Bolsa Atleta, por exemplo. “Pode aumentar porque o programa é relacionado ao resultado esportivo, então esse resultado de Toronto habilita mais atletas a terem a bolsa". Os esportistas beneficiados pelo programa recebem recursos durante um ano. O secretário reforçou que não haverá cortes de recursos para a preparação dos atletas e que já é possível ver resultados.

Continua depois da publicidade

O secretário explicou que para que a meta seja atingida, o ministério tem trabalhado desde 2010 com programas de investimento (Foto: J.P.Engelbrecht/PMERJ)

“Hoje, nos resultados do Pan-Americano de Toronto, a gente viu a importância do Bolsa Atleta e já viu alguns, inclusive, que foram formados por programas sociais do Ministério do Esporte, chegarem ao topo do pódio”.

O apoio dado é, segundo Leyser, um dos legados da preparação para os Jogos Olímpicos do ano que vem. A realização dos jogos no Brasil trará mais estrutura para o esporte. “Um dos problemas sérios do Brasil, que a gente começa a superar com os Jogos Olímpicos, é o da estrutura. Estrutura de quadras, pistas de atletismo, de piscinas. E estamos espalhando isso pelo Brasil”.

Continua depois da publicidade

Outro projeto de apoio ao atleta é a parceria existente entre os ministérios do Esporte e da Defesa, que trabalha com atletas de alto rendimento. “A gente viu essa importância agora no Pan-Americano, com vários atletas militares participando. E não é só a questão do desempenho do atleta, mas também a de recuperar a tradição esportiva que as nossas Forças Armadas tiveram em um passado recente. A gente está recuperando essa vocação”.

O secretário ressaltou que em diferentes países, atletas militares também participam das competições. “Mesmo em países como os Estados Unidos, no tiro é muito comum ter atletas militares, assim como no hipismo. Então, o Brasil vive um momento de preparação para os Jogos Olímpicos que, em todas as dimensões do esporte, inclusive no militar, se iguala às melhores práticas do mundo”.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software