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Brasil joga mal com time misto, mas bate o Chile e segue 100% com Dunga

O jogo foi o último teste do Brasil antes da convocação para a Copa América do meio do ano, que será disputada justamente no Chile

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 29/03/2015 às 14:26

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A oitava vitória da Seleção Brasileira em oito partidas disputadas desde a demissão de Luiz Felipe Scolari foi uma das menos vistosas. Neste domingo, o técnico Dunga poupou titulares no amistoso contra o Chile e viu a sua equipe ser truculenta e pouco criativa no estádio do Arsenal, em Londres. Ainda assim, Roberto Firmino (que entrou no segundo tempo) garantiu a vitória por 1 a 0.

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O jogo foi o último teste do Brasil antes da convocação para a Copa América do meio do ano, que será disputada justamente no Chile. Em seu compromisso anterior, a Seleção havia empolgado com uma vitória por 3 a 1 sobre a França, em Saint-Dennis. Já os chilenos recorreram a uma formação mista e decepcionaram diante do Irã, que ganhou por 2 a 0.

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Firmino driblou o goleiro Bravo para marcar o único gol do amistoso com o Chile (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

O jogo

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Com seis alterações em relação à última partida, a Seleção Brasileira não demorou a dar sinais do seu desentrosamento. Dunga pedia à beira do campo para o time trocar passes rapidamente, mas Douglas Costa e Philippe Coutinho eram pouco participativos na articulação ofensiva. Luiz Adriano nem via a bola. Neymar até tentava buscar o jogo no meio-campo – e sofria com a violência chilena.

Embora Dunga tenha desassociado esse amistoso do confronto de oitavas de final da última Copa do Mundo, o Chile de Jorge Sampaoli tinha a mesma pegada daquela partida. Medel, um dos que davam carrinhos com mais disposição, ficou com o calção sujo em pouco tempo. E irritou o time brasileiro quando pisou em Neymar na lateral do campo.

Mais atrás, não havia tanto incômodo. Alexis Sánchez procurou assumir o papel de referência ofensiva do Chile, porém se tornou presa tão fácil para a marcação da Seleção Brasileira como Neymar e os seus companheiros eram para a defesa chilena. Restou para os dois times reclamar das bolas do jogo, que estariam murchas. “São muito ruins”, protestou Dunga.

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Como não havia tantos atrativos no gramado, os torcedores de Brasil e Chile começaram a se divertir com o movimento da “ola”. E até aplaudiram o final do primeiro tempo, na expectativa de presenciar um futebol melhor no segundo.

Não foi o que ocorreu nos primeiros minutos depois do retorno das seleções dos vestiários. Dunga tentou tornar o Brasil mais criativo, então, com as entradas de Roberto Firmino, Robinho e Elias nos lugares de Luiz Adriano, Philippe Coutinho e Souza. Pouco depois, Willian substituiu o apagado Douglas Costa.

O Brasil continuou sem posse de bola e sem brilho dessa maneira, mas chegou ao gol. Aos 27 minutos, Danilo fez uma ótima enfiada de bola para Roberto Firmino, que invadiu a área em velocidade, driblou o goleiro Bravo e completou para a rede para abrir o placar em Londres.

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A vantagem deu tranquilidade para a Seleção Brasileira, que melhorou a sua posse de bola e começou a ser um pouco menos faltosa. O Chile ainda tentou reagir com Fernández, Vargas e Mark González nas vagas de Millar, Vidal e Mena. Não foi o bastante para alcançar o empate.

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