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Brasil goleia os Estados Unidos em último teste para as Eliminatórias

Os gols foram de Hulk, Neymar (que entrou em campo no início do segundo tempo e anotou duas vezes) e Rafinha. Williams descontou

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/09/2015 às 23:42

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A Seleção Brasileira obteve a sua segunda vitória após a fraca campanha na Copa América. Na noite desta terça-feira, três dias após fazer 1 a 0 sobre a Costa Rica, a equipe de Dunga ganhou dos Estados Unidos por 4 a 1 em Foxborough. Os gols foram de Hulk, Neymar (que entrou em campo no início do segundo tempo e anotou duas vezes) e Rafinha. Williams descontou.

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O amistoso encerrou a preparação do Brasil para as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. A estreia será contra o Chile (atual campeão continental), em 8 de outubro, em Santiago – sem o punido Neymar.

Para ganhar confiança, nada melhor do enfrentar os Estados Unidos – ao menos segundo o histórico de jogos com o adversário. A Seleção Brasileira derrotou os norte-americanos em 17 ocasiões, contabilizada a goleada desta terça-feira, e só perdeu uma vez, na Copa Ouro de 1998.

Sem conseguir amenizar o histórico negativo, os Estados Unidos ficam ainda mais pressionados, já que vinham de eliminação diante do Panamá na Copa Ouro. Por outro lado, o time dirigido por Jurgen Klinsmann colecionava bons resultados em amistosos, com vitórias em cima de Peru (2 a 1), Guatemala (4 a 0) e até Alemanha (2 a 1) e Holanda (4 a 3), os algozes do Brasil na última Copa do Mundo.

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Neymar entrou no intervalo e marcou duas vezes (Foto: Associated Press)

O jogo

A Seleção Brasileira não demorou a ficar em vantagem em Foxborough. Aos oito minutos, Willian carregou a bola do meio para a direita, vencendo a marcação norte americana, e fez o cruzamento. Acertou a trave. Na sobra, Hulk voltou a mostrar oportunismo para clarear e chutar forte para a rede.

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Com 1 a 0 no placar, o Brasil ganhou tranquilidade para impor o ritmo que queria diante dos Estados Unidos. Buscou bastante o jogo pelos lados do campo, com Fabinho e Marcelo ganhando apoio constante de Willian e Douglas Costa. Lucas Lima, assim, ficava mais apagado.

Aos poucos, os Estados Unidos também avançaram. Principalmente com Altidore, que exagerava nos lances individuais e impacientava alguns torcedores norte-americanos. O atacante logo precisou enfrentar outro defensor brasileiro – Miranda se contundiu e acabou substituído por Marquinhos.

Após um período de comodismo, sem criar muito, a Seleção Brasileira deu trabalho para Guzan nos minutos finais do primeiro tempo. Quem mais ficou perto do gol foi Marcelo, que invadiu a área e bateu firme, parando na defesa do goleiro.

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No intervalo, Dunga resolveu tirar de campo os dois protagonistas do primeiro gol brasileiro. Willian e Hulk saíram para as entradas de Willian e Neymar – a presença do astro do Barcelona animou bastante torcedores de Brasil e Estados Unidos nas arquibancadas.

E, em cinco minutos, Neymar justificou a euforia do público. Ele foi derrubado por Cameron dentro da área norte-americana. O próprio atacante se encarregou da cobrança – colocou a bola no canto e aumentou a vantagem da equipe de Dunga no marcador.

Os jogadores dos Estados Unidos, então, passaram a buscar a reação à base de jogadas mais violentas, punidas pelo árbitro salvadorenho Joel Aguilar. Já o alemão Jurgen Klinsmann tentou resolver os problemas da equipe com uma alteração no seu ataque. Morris substituiu Altidore.

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No Brasil, Dunga aproveitou para promover novos testes, com Lucas e Rafinha nas vagas de Lucas Lima e Douglas Costa. E o time amarelo continuou a corresponder, com boa movimentação e presença ofensiva.

Aos 18 minutos, veio o terceiro gol. Rafinha recebeu a bola depois de tabela entre Lucas e Neymar e mostrou categoria para se desvencilhar do goleiro e de um marcador antes de completar para dentro.

Sem se contentar com a tranquila vantagem, a Seleção Brasileira transformou a vitória em goleada três minutos mais tarde. Em mais uma assistência de Lucas, Neymar teve calma para aplicar dois dribles do lado esquerdo da área e anotar o seu segundo gol no amistoso.

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A partir de então, o Brasil desacelerou o jogo e não se expôs defensivamente aos atacantes dos Estados Unidos, que, ainda assim, conseguiu descontar. Williams arriscou a conclusão de longa distância aos 45 minutos, e o goleiro Marcelo Grohe chegou a tocar na bola, que entrou.

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