Esportes

Brasil faz história e vai à semifinal da Liga Mundial de Polo Aquático

A competição, disputada por oito equipes, sendo quatro da Europa vale vaga ao campeão nos Jogos Olímpicos. O Brasil está classificado, voltando à Olimpíada após 32 anos

Publicado em 26/06/2015 às 13:06

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A seleção brasileira masculina de polo aquático conseguiu o maior feito da sua história nesta sexta-feira, em Bérgamo, na Itália. Contando com cinco jogadores naturalizados na equipe, venceu a Austrália por 9 a 8, pelas quartas de final, e se classificou para as semifinais da Superfinal da Liga Mundial.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A competição, disputada por oito equipes, sendo quatro da Europa vale vaga ao campeão nos Jogos Olímpicos. O Brasil já está classificado como dono da casa, voltando à Olimpíada após 32 anos.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Balanço é reprovado e Odílio Rodrigues deve ser expulso do Santos

• Michel Bastos sente dores em treino do São Paulo e vira dúvida para clássico

• Rafael Marques já prevê tristeza no elenco com a saída de Valdivia

Nas três últimas temporadas, o Brasil vinha conseguindo a classificação para disputar a Superfinal, mas brigava apenas pelo penúltimo lugar. Em 2012, por exemplo, terminou em último depois de perder de 13 a 2 também pela Austrália. No ano passado o confronto diante dos australianos foi válido pelas quartas de final, e a derrota acabou sendo por 14 a 7. Na fase "intercontinental" da Liga este ano, foram duas derrotas: 13 a 10 e 9 a 6.

Em Bérgamo, a seleção brasileira, treinada pelo croata Ratko Rudic, considerado o melhor treinador de polo aquático em todos os tempos, estreia dois jogadores. O croata Josip Vrlic conseguiu a naturalização por determinação do Ministério da Justiça, para jogar a Olimpíada, enquanto o cubano Ives Alonso se naturalizou, por conta própria, após cinco anos morando e trabalhando como professor de educação física no País. Ambos se revezam como o central da equipe.

Continua depois da publicidade

Além deles, a seleção conta com o melhor jogador da última edição da Liga dos Campeões da Europa, Felipe Perrone, que nasceu e foi criado no Rio, mas jogava pela Espanha - só este ano ele reestreou pelo Brasil. Os demais jogadores que trocaram de nacionalidade esportiva são o espanhol Adriá Delgado e o italiano Paulo Salemi, ambos cidadãos brasileiros desde que nasceram.

Disputar a semifinal da Liga Mundial é um feito histórico porque a elite do polo aquático está quase toda na Europa. Em 13 edições, além dos europeus (Hungria, Itália, Espanha e os países derivados da ex-Iuguslávia principalmente), só Estados Unidos e Austrália chegaram ao pódio, duas vezes cada um.

O Brasil busca uma vaga na final neste sábado, quando enfrenta o vencedor de Croácia e Itália. Os croatas, atuais campeões olímpicos, levaram 17 a 10 do Brasil na primeira rodada da fase de grupos. A Itália foi campeã mundial em 2011 e ganhou a prata olímpica em 2012.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software