Esportes

Brasil encerra tabus e abre vantagem em 3º no quadro de medalhas do Pan

Primeira medalha no levantamento de peso feminino, primeiro ouro na luta livre e primeira final no badminton são alguns exemplos

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/07/2015 às 11:08

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Os Jogos Pan-Americanos têm sido marcados pela quebra de alguns tabus para o esporte olímpico brasileiro. Primeira medalha no levantamento de peso feminino, primeiro ouro na luta livre, primeira final no badminton. Nesta sexta-feira, não foi diferente. O tiro com arco voltou ao pódio depois de 32 anos. Etiene Medeiros ganhou o primeiro ouro da natação feminina. De feito em feito, o Brasil está cada vez mais à frente dos rivais no terceiro lugar do quadro de medalhas do Pan de Toronto.

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No tiro esportivo, o Brasil já tem seu melhor desempenho desde que o Pan passou a contar apenas com as provas olímpicas. São três medalhas de ouro, contra apenas uma conquistada de 1999 para cá. Nesta sexta-feira, dois brasileiros foram ao lugar mais alto do pódio: Cassio Rippel e Julio Almeida. Até aqui, em cinco provas de carabina e pistola masculina o Brasil ganhou três de ouro e uma de prata.

Na natação, o dia foi especial. Uma das modalidades que mais distribui medalhas no Pan, o Brasil nunca havia ganhado medalhas de ouro com mulheres. Etiene Medeiros foi a primeira, nos 100m costas. Horas depois, ela ainda ganhou uma prata nos 50m livre. Contando com as duas conquistas dela, o Brasil faturou sete medalhas na piscina nesta sexta-feira: ouro com Felipe França (100m peito), prata com Bruno Fratus (50m livre), Felipe Lima (100m peito) e Guilherme Guido (100m costas), além de bronze com Leonardo de Deus (400m livre).

No ciclismo de pista, Gideoni Monteiro faturou o bronze no Omnium, o segundo do País na disciplina, que não ia ao pódio desde 1995. Já a luta faturou sua terceira medalha, de bronze, com Aline Ferreira. Também é um resultado histórico, porque conta com o primeiro ouro da modalidade.

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Contando também o tiro com arco masculino por equipes, o Brasil fechou o dia com 12 medalhas, sendo quatro de ouro. Teve, mais uma vez, um desempenho melhor do que de Cuba, que foi ao pódio sete vezes, com apenas um ouro.

A Colômbia, na prática, não ameaça o terceiro lugar do Brasil. Desde sua última participação no levantamento de peso (no qual foi ao pódio com seus 13 atletas), há três dias, a Colômbia somou apenas 14 medalhas, sendo cinco de ouro, duas nesta sexta. Nesses mesmos três dias, o Brasil somou 32 medalhas, sendo dez douradas. O mesmo vale para o México, que ganhou apenas 13 medalhas nos últimos três dias, apenas uma de ouro.

Cuba confiava em um resultado melhor na luta, um dos seus carros chefes. Ao fim de três dos quatro dias de disputas da modalidade ganhou apenas três medalhas de ouro, contra nove do Pan passado.

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Na disputa pelo primeiro lugar, o Canadá abriu folga de cinco medalhas de ouro sobre os Estados Unidos, uma mais do que no fim do dia na quinta-feira. No total, entretanto, os norte-americanos ultrapassaram os donos da casa: 114 a 110. Ao longo do dia, os canadenses ganharam 13 medalhas, uma a mais que o Brasil.

Brasil até o momento tem 22 medalhas de ouro (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

Novo Pan

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Neste sábado começa a segunda semana de disputas de medalhas no Pan, com a estreia de diversas modalidades. Em boxe, canoagem slalom e ginástica de trampolim ainda não haverá distribuição de medalhas. No pentatlo moderno, Yane Marques vai atrás da medalha de ouro, enquanto, Priscila Oliveira vai tentar a vaga olímpica. O atletismo, por sua vez, começa com a maratona feminina.

O Brasil tem expectativa de mais um dia repleto de medalhas: Flávio Cipriano está na semifinal da prova de velocidade do ciclismo de pista; o conjunto brasileiro lidera na ginástica rítmica e deve ficar com o ouro; e Bruno Heck é um dos favoritos na carabina três posições, após fazer final em outras duas provas do tiro esportivo.

As provas de natação chegam ao fim com a expectativa de pelo menos mais cinco medalhas, uma vez que serão disputadas as provas de 200m medley (Thiago Pereira, Henrique Rodrigues e Joanna Maranhão) e 4x100m medley, além das competições de fundo.

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Por fim, na vela, o Brasil está na zona da medalha das cinco classes olímpicas e já garantiu o ouro com Bimba. A expectativa é de pelo menos mais duas de ouro e cinco medalhas no total. Cuba vai tentar se destacar nas últimas quatro categorias da luta livre masculina.

Confira as primeiras colocações no quadro de medalhas:

1.º Canadá - 45 de ouro, 38 de prata e 27 de bronze (110 total)

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2.º Estados Unidos - 40 de ouro, 34 de prata e 40 de bronze (114 total)

3.º Brasil - 22 de ouro, 19 de prata e 32 de bronze (73 total)

4.º Cuba - 19 de ouro, 18 de prata e 20 de bronze (56 total)

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5.º Colômbia - 19 de ouro, 7 de prata e 19 de bronze (45 total)

6.º México - 10 de ouro, 14 de prata e 24 de bronze (48 total)

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