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O Bom Senso F.C. apresentou suas duas propostas detalhadas para melhorias no futebol nacional na tarde de segunda-feira e espera agora repassar os projetos à Confederação Brasileira de Futebol. Em caso de resistência da CBF, o grupo de jogadores decidirá o que fazer, mas trata a greve como uma opção final.
“Acho que greve é o último caso, não estamos pensando nisso agora”, afirmou o goleiro Dida, um dos líderes do grupo, explicando que o Bom Senso quer aguardar para saber como as propostas serão tratadas a partir de agora pelas autoridades do futebol.
O meia Alex reforçou o discurso do goleiro, mesmo deixando claro que uma paralisação ainda é cogitada. “Nós temos de aguardar a repercussão e como vão receber. É cedo para saber”, afirmou o atleta, sem descartar. “Se todos os jogadores acharem que existe um momento (de greve) e estiverem respaldados juridicamente, eu paro também”.
Porém, o discurso ainda é de tentativa de conciliação. O goleiro Rogério Ceni, que foi um dos mais enfáticos nos discursos durante o seminário, também explicou que a hora é de ver como os planos serão tratados. “Não sei dizer se vai chegar a uma greve”, ponderou.
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No seminário de segunda-feira, realizado em um auditório na capital paulista, o Bom Senso propôs medidas para o equilíbrio financeiro dos clubes e também um novo calendário, que reduziria os estaduais e aumentaria o número de jogos de times menores nas divisões inferiores nacionais.
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