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Na última segunda-feira, a direção do Boca Juniors apresentou aos fiscais de polícia um vídeo onde é possível flagrar 11 sócios entre os responsáveis pelo caos que envolveu a Bombonera na última quinta e paralisou o clássico entre Boca e River ainda no intervalo. Segundo o clube, os envolvidos estão identificados com nome, sobrenome e até apelido.
Após a Conmebol sancionar o clube xeneize com a suspensão imediata da Libertadores, o pagamento de 200 mil dólares (cerca de R$ 607 mil), além dos portões fechados por quatro partidas em jogos intercontinentais e da não comercialização de ingressos em jogos fora de casa, o presidente Daniel Angelici ainda tenta recurso para que o Boca Juniors dispute os outros 45 minutos da partida.
“A mim cabe acreditar que não foi um torcedor do Boca. Não conheço um torcedor que não gostaria que jogássemos os 45 minutos que faltavam na tentativa de classificar. Não acredito que seja um problema ocasionado pela torcida, e sim por algum elemento interno que, por uma causa política, tentou aproveitar o ano eleitoral do Boca”, admitiu Angelici em entrevista.
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O presidente ainda garantiu que o clube cumpriu todas as medidas de segurança que envolvem o estádio. "Eu tenho os documentos. A brigada da polícia inspecionaram o clube e todos os lugares do estádio antes do jogo. E depois aparecem barras e dizem que estavam lá antes. Se estavam antes, porque não descobriram na revista? Eu me encarrego pela organização do evento, mas preciso revistar as 50.000 pessoas que vem?", disse.