Esportes

Boca é eliminado da Libertadores e River enfrenta Cruzeiro nas quartas de final

O incidente ocorreu na quinta-feira (14), no estádio La Bombonera. Torcedores do Boca perfuraram o túnel que dá acesso ao estádio e lançaram um spray de gás de pimenta nos jogadores

Publicado em 17/05/2015 às 13:48

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O time argentino Boca Juniors foi eliminado da Copa Libertadores e terá que pagar uma multa de US$ 200 mil pela agressão aos jogadores do River Plate, seu rival histórico. A decisão foi anunciada neste sábado (16) pela Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol), com sede no Paraguai.

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O incidente ocorreu na quinta-feira (14), no estádio do Boca, La Bombonera. O primeiro tempo tinha terminado em 0 a 0, resultado que classificaria o River para disputar as quartas-de-final com o Cruzeiro. Depois do intervalo, quando o time visitante voltava ao campo, torcedores do Boca perfuraram o túnel que dá acesso ao estádio e lançaram um spray de gás de pimenta nos jogadores. Seis atletas do River foram atingidos – quatro deles hospitalizados, com vômitos, queimaduras na pele e olhos irritados. Depois de mais de uma hora de deliberações, a partida foi suspensa.

Além de ser eliminado, o Boca ainda terá que pagar uma multa de US$ 200 mil pela agressão aos jogadores do River Plate (Foto: Victor R. Caivano/Associated Press/Estadão Conteúdo)

No sábado, o Boca fez sua defesa perante a Conmebol, na tentativa de conseguir uma pena menor. Por ser o anfitrião do jogo, o Boca deveria ter garantido a segurança do público e dos jogadores no seu estádio. Como isso não aconteceu, o Boca foi declarado perdedor nas oitavas de final e o River disputará com o Cruzeiro as quartas de final na quinta-feira (21).

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A pena da Conmebol foi menor do que muitos esperavam, já que o Boca não foi excluído de futuras competições internacionais. Em compensação, terá que disputar os próximas quatro jogos em partidas fechadas ao público. Além disso, quando for jogar como time visitante, não poderá vender entradas para sua torcida.

A imprensa argentina criticou duramente a incapacidade das autoridades de clubes, associações de futebol e políticos de combater o fenômeno dos barras bravas (torcidas organizadas com comportamento violento), responsáveis por incidentes como o que aconteceu na quinta-feira passada.

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