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O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, disse hoje (11), por meio de um porta-voz da entidade, que não acatará o pedido do Parlamento Europeu para que deixe “de imediato” o comando da Fifa. Mais cedo, as autoridades europeias divulgaram uma resolução na qual, além de pedir a saída de Blatter do cargo, reivindicam a invalidação das decisões sobre a escolha das copas do Mundo de 2018, na Rússia, e de 2022, no Catar, caso surjam provas de que tenha havido corrupção no processo de votação para a definição desses países.
No pedido à Fifa, os parlamentares reivindicam que a entidade “leve a cabo reformas urgentes para acabar com a corrupção generalizada e sistêmica” que atinge a entidade. O Parlamentou Europeu acrescenta que "a Fifa funcionou durante vários anos como uma organização inimputável, opaca e manifestamente corrupta".
Os deputados pediram “reformas radicais” na estrutura e nas práticas da entidade máxima do futebol mundial e uma política de tolerância zero em relação à corrupção. Eles sugerem também que a federação adote "normas éticas rigorosas”, além de um código de conduta a seus dirigentes e aos membros do Comitê Executivo. Tudo sob a supervisão de um órgão externo independente.
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Em resposta, a Fifa, além de rejeitar o pedido, declarou estar “perplexa” com a resolução do Parlamento Europeu. Informou também que Blatter já decidiu deixar o cargo e convocar nova eleição.
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