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O goleiro Júlio César aceitou a opção do técnico Luiz Felipe Scolari de deixá-lo no banco de reservas da Seleção Brasileira durante a derrota por 1 a 0 para a Suíça, nesta quarta-feira. Um dia depois de ter ouvido o treinador lamentar publicamente da indefinição de seu futuro, o jogador confirmou que ainda não sabe onde jogará e cogita até mesmo permanecer no Queens Park Rangers.
“Faltam duas semanas para fechar o mercado e ainda não está definido. Venho conversando com alguns clubes, mas não conseguimos chegar a um denominador comum. Espero resolver e, se tiver de ficar no QPR para jogar a segunda divisão, não tem problema nenhum”, afirmou.
O destino de Júlio César virou uma incógnita depois do rebaixamento do Queens Park Rangers para a segunda divisão inglesa. Desde então, o brasileiro recebeu sondagens de várias equipes, como o Napoli, mas não chegou a um acordo e, por enquanto, segue no QPR. Porém, como ainda não sabe se seguirá no time, o goleiro nem sequer é usado pelo treinador da equipe inglesa.
Por isso, Felipão manifestou sua preocupação na terça-feira, quando pediu para Júlio César definir seu futuro, estendendo o recado também para Luiz Gustavo, que deve deixar o Bayern de Munique. Nesta quarta, o treinador deixou o arqueiro na reserva de Jefferson e confirmou que a alteração foi determinada pela indefinição do titular.
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“O Júlio vem trabalhando em seu clube, tentando acertar sua saída ou não. Mas o treinamento dele neste momento é bem diferente do normal que vinha fazendo. Portanto, as condições dele não são as mesmas de quando se apresentou para a Copa das Confederações. Foi uma oportunidade que tive de escalar o Jefferson, porque em determinado momento posso ter de colocá-lo em um jogo”, justificou o técnico.
Júlio César concordou com o pensamento do treinador e ainda elogiou seu substituto, que sofreu o gol contra de Daniel Alves na derrota para a Suíça. “Dificilmente goleiro tem chance de entrar durante a partida. Por isso, foi bacana o que ele (Felipão) fez. Se eu estivesse no lugar do Jefferson, teria ficado feliz, porque a experiência é válida”, concluiu.
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