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Após detonar a gestão de Carlos Miguel Aidar, o Itaú BBA, o banco de investimentos do grupo Itaú, entrou em mais uma polêmica com o São Paulo nesta terça-feira (8). Um novo relatório da instituição financeira, divulgado nesta manhã, colocou em xeque o discurso do presidente do clube, da última sexta (4).
A empresa afirma que a dívida do time do Morumbi é de R$ 272 milhões e não de R$ 137 milhões, como foi dito pelo dirigente.
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Desde o início de sua gestão, Aidar sustentou o número de cerca de R$ 270 milhões como débitos, mas foi a público na semana passada dizer que havia errado o montante e induzido ao equívoco, e que na verdade o valor era de R$ 137 milhões, sem mais explicações.
O banco, no entanto, garante que o cenário anterior é o correto, considerando todos os tipos de dívidas do clube (bancárias, tributárias e operacionais).
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Procurado para comentar o novo relatório, o diretor financeiro não atendeu às ligações da reportagem.
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Perto de explodir
Neste mesmo relatório, o banco diz que o São Paulo está em "rota de colisão com um muro" e "não resta muito tempo até a explosão". O time tricolor se encontra em um dos piores cenários, segundo o BBA.
Para cada equipe, a instituição financeira dá um título que mostre a conclusão em relação ao momento que vive. No caso da equipe paulista, ele "se autodestruirá em 3, 2, 1...", revelando uma percepção catastrófica sobre os cofres do Morumbi.
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"Redução de receitas, custos e investimentos elevados sem retorno em campo ou com venda de atletas, dívida elevada para suportar estes investimentos, que gera custos financeiros elevados. E parte disso bancada com adiantamentos, que significa que faltará receita no futuro. O resultado é falta de dinheiro, salários atrasados. E, para ajudar, política interna em ebulição e total falta de transparência", diz o Itaú sobre a gestão de Aidar.
Em coletiva de imprensa na semana passada, o mandatário rebateu o Itaú.
"Não está para explodir. O que o Itaú fala na conclusão final não condiz, foi infeliz quem escreveu o comentário. Não sei quem é o cidadão e não vou pedir satisfação", disse o presidente.
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