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Na noite desta terça-feira, na cidade do Rio de Janeiro, foi realizado o Prêmio Brasil Olímpico, cerimônia para premiar os melhores atletas brasileiros do ano de 2012. Medalhista de ouro nas Olimpíadas de Londres, Sheilla Castro foi a grande vencedora de melhor atleta do ano e, entre os homens, o troféu mais cobiçado ficou com o ginasta Arthur Zanetti, medalhista de ouro em Londres-12, nas argolas.
Sheilla sagrou-se campeã olímpica pela segunda vez em 2012, depois de ter ganhado o ouro nos Jogos de Pequim, em 2008. Além das conquistas olímpicas, a oposto da Seleção e do Sollys/Nestlé, de Osasco, também ganhou o ouro nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, em 2011, e uma prata na edição do Rio de Janeiro, em 2007.
““Estou muito feliz. Realmente ali, na hora, foi uma tensão grande. Eu queria compartilhar com todas as jogadoras, porque sem elas eu não teria chegado aqui. É um esporte coletivo”, disse Sheilla.
Arthur Zanetti entrou definitivamente para a história do esporte brasileiro ao ser o primeiro atleta do país a ganhar uma medalha de ouro em qualquer uma das categorias da ginástica artística. Além do ouro olímpico, Zanetti também tem em seu currículo uma medalha de ouro por equipes dos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, em 2011, e outra de prata, na mesma competição, nas argolas, sua especialidade.
“Tenho que agradecer muito, inclusive a todos os meus amigos de equipe. Não conseguiria nada sem esse time por trás”, elogiou Zanetti.
Na premiação destinada aos melhores treinadores de 2012, José Roberto Guimarães, técnico bicampeão olímpico com a Seleção feminina de vôlei, ficou com o prêmio para treinadores de esportes coletivos, e Marcos Goto, técnico de Arthur Zanetti, medalhista de ouro nas argolas, foi o vencedor entre treinadores de esportes individuais.
O vencedor do Troféu COI: Esporte e Desenvolvimento Sustentável, oferecido pelo Comitê Olímpico Internacional, foi o Programa MiniAtletismo, criado em 2005 pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para promover a prática de esportes para crianças de 7 a 12 anos de idade.
Durante a cerimônia realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a ex-jogadora de basquete Hortência, campeã olímpica e medalhista de prata nas Olimpíadas de Atlanta-96, foi homenageada com o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, destinado a um personagem que exerceu papel de destaque para o desenvolvimento do esporte brasileira. “Queria agradecer a você, Nuzman. Eu nem lembrava mais como era sentir essa emoção. Que sirva de exemplo. Para chegar aqui, tem que ralar muito”, destacou Hortência.
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