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Aranha ganha o Prêmio Direitos Humanos por sua atuação contra o racismo

O goleiro do Santos FC recebeu a homenagem na quarta-feira (10), no Palácio do Itamaraty, em Brasília, das mãos da presidente Dilma Rousseff

Publicado em 11/12/2014 às 16:17

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Por sua atitude contra manifestações de racismo, o goleiro Aranha, do Santos FC, foi um ganhadores do 20º Prêmio Direitos Humanos, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O atleta recebeu a homenagem na quarta-feira (10), no Palácio do Itamaraty, em Brasília, das mãos da presidente Dilma Rousseff. “Esse prêmio fortalece o meu ato de tomar a atitude correta”, comentou o atleta de 34 anos.

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Aranha ganhou notoriedade ao denunciar ao árbitro da partida contra o Grêmio, pela Copa do Brasil em Porto Alegre, que estava sofrendo insultos racistas por torcedores adversários. Um ato que ecoou em todo o País e gerou discussões sobre manifestações racistas.

A ministra de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, ressaltou que Aranha se tornou símbolo de combate ao preconceito e luta pelos direitos humanos. “O Aranha enfrentou o preconceito que veio da arquibancada”, comentou. “A luta de vocês é de fundamental importância. Houve avanços, mas falta muito. É preciso buscar avançar cada vez mais”, discursou a presidente Dilma aos 21 homenageados do Prêmio.

O goleiro foi um ganhadores do 20º Prêmio Direitos Humanos, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

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Aos 34 anos de idade, o mineiro Mario Lucio Duarte Costa está no Santos FC desde 2011. Foram 123 jogos, com 118 gols sofridos.

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