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Após título, Felipão exalta Neymar: "Ele é craque, é espetacular"

Para o técnico, o atacante merece e deverá estar entre os três finalistas do próximo Prêmio Bola de Ouro da Fifa

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 03/07/2013 às 20:18

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O técnico Luiz Felipe Scolari afirmou nesta quarta-feira (3) que o atacante Neymar, principal destaque da seleção brasileira na conquista do título da Copa das Confederações, merece e deverá estar entre os três finalistas do próximo Prêmio Bola de Ouro da Fifa, que consagra o melhor jogador do mundo do ano.

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"Não sei se vai ser o melhor desse ano, mas Neymar com certeza estará entre o Messi e o Cristiano Ronaldo no prêmio da Fifa", afirmou Felipão, em entrevista à TV Estadão, elogiando o atacante brasileiro de apenas 21 anos, que foi eleito o melhor jogador da Copa das Confederações e também já foi premiado pela Fifa anteriormente ao receber o Prêmio Puskas, pelo gol mais bonito do futebol mundial de 2011.

O treinador da seleção brasileira acredita que Neymar vai brilhar ainda mais a partir da temporada 2013/2014 do futebol europeu, quando fará sua estreia no Barcelona. "Ele é craque, ele é espetacular. Ele vai jogar com o Messi e vai fazer coisas sensacionais", avisou Felipão. "Vocês viram o gol que ele fez ontem (terça-feira)", completou, fazendo referência ao gol marcado quase do meio-de-campo durante um jogo festivo no Peru.

O sucesso de Neymar, com a sua consagração pela seleção na Copa das Confederações, elevou o seu status e o transformou definitivamente em um astro mundial, além de confirmá-lo como principal jogador brasileiro em atividade. Esse êxito do craque e o bom momento da seleção podem diminuir o clamor por Ronaldinho Gaúcho ou Kaká, que não foram chamados para o torneio encerrado no último domingo.

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O treinador da seleção brasileira acredita que Neymar vai brilhar ainda mais a partir da temporada 2013/2014 (Foto: Vipcomm)

Felipão reforçou nesta quarta-feira o discurso de que as portas da seleção estão abertas para todos os jogadores, mas avisou que pedidos da torcida não influenciam no seu trabalho. "O pedido popular, se eu sair na esquina, vai ter um pedido diferente. Eu ouço, mas preciso ver o que é bom para o meu time. O presidente (da CBF, José Maria Marin) me colocou como técnico e eu que tenho que escolher. Tenho lá o Murtosa (seu auxiliar), o Parreira (coordenador técnico), e a gente discute", disse.

"Não tenho um grupo fechado, não. Eu, Murtosa e Parreira vamos analisar muitos jogos, porque sempre surge alguém. Lá fora nós temos cinco ou seis nomes bem interessantes... A gente vai observar, e vai tentar convocar para um ou outro amistoso para testar. Todo mundo tem oportunidade, mas depende de como se comportarem no clubes e nos jogos em que atuarem", explicou Felipão.

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Essa convicção levou o técnico a apostar na escalação de Hulk durante toda a Copa das Confederações, mesmo que o jogador do Zenit tenha sido o nome mais questionado pelo torcedor brasileiro entre os titulares. "É que taticamente ele é muito importante. Ele faz um trabalho onde ele deixa o lateral avançar sem problemas, ele fecha o meio muito bem, com muita força", justificou.

Ao relembrar a vitoriosa campanha na Copa das Confederações, que culminou com a vitória por 3 a 0 sobre a campeã mundial Espanha na final, Felipão avaliou que o tempo para treinar foi fundamental para que o Brasil conseguir marcar sob pressão os adversários, o que rendeu seguidos gols nos minutos iniciais das partidas.

"Nos amistosos a gente se reunia na segunda, treinava na terça, não tinha muito o que fazer. Agora tivemos 20 dias pra treinar, surgiram algumas coisas. E a gente via que após o Hino, após a vibração da torcida, os jogadores queriam ir para cima e amassar os adversário", comentou.

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Ele também revelou que a partida com o México, vencida por 2 a 0, em Fortaleza, pela segunda rodada da primeira fase, foi a que mais lhe causou preocupação na Copa das Confederações, superando até mesmo o duelo das semifinais com o Uruguai e a decisão com a Espanha.

"Naquele jogo com o México fiquei um pouco apreensivo por uma série de fatores, mas jogamos razoavelmente bem. Mas nos outros jogos eu estava muito mais tranquilo do que imaginava, mesmo contra o Uruguai, que foi o jogo mais difícil, mais encrencado, mais duro. E com a Espanha eu não tinha preocupação alguma. Eles poderiam ter ganhado, mas do jeito que estavam motivados, não me preocupou", revelou Felipão.

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