Esportes
O presidente em exercício reconheceu a parcela da direção no resultado negativo contra o Barcelona, mas também apontou que as responsabilidades foram divididas entre comissão técnica e jogadores
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Após a goleada sofrida para o Barcelona por 8 a 0, na última sexta-feira, no Camp Nou, o Comitê de Gestão do Santos se reuniu nesta segunda e, depois, o vice-presidente Odílio Rodrigues se encontrou com o técnico Claudinei Oliveira, além de um grupo formado pelos jogadores mais experientes do elenco - Aranha, Arouca, Cícero, Edu Dracena, Léo e Montillo. Depois, o dirigente, mandatário em exercício com o novo afastamento de Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, concedeu entrevista coletiva no CT Rei Pelé.
Para os jornalistas, Odílio destacou que a cúpula santista também ficou decepcionada com o resultado no amistoso com o Barça, válido pelo Troféu Joan Gamper, e se mostrou receptivo as críticas feitas pelos torcedores alvinegros.
“É importante a gente ter claro que esse é um momento de reconstrução do Santos. Todo esse processo que vamos passar agora faz parte da reconstrução do Santos. Entendemos perfeitamente o sentimento do torcedor e do associado, pois é inadmissível a forma como o Santos perdeu. A nossa diretoria não aceita a forma como perdemos. A diretoria não aceita e compartilha desse sentimento do torcedor”, disse.
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O presidente em exercício reconheceu a parcela da direção no resultado negativo, mas também apontou que as responsabilidades também foram divididas entre comissão técnica e jogadores. “Cada qual tem a sua parcela no resultado. A gente entende, numa situação como essa, da forma como o Santos foi derrotado, que a responsabilidade é da direção, da comissão técnica e dos jogadores. Uma crise criada por um resultado tão adverso sempre nos dá a oportunidade de uma análise crítica, de recomeçar, corrigindo erros. Temos que reunir forças, superar o abatimento de todos, mas não se deixar levar por isso. Temos que superar os obstáculos e escrever um novo momento no Santos”, comentou.
Odílio Rodrigues ainda respondeu sobre a movimentação de conselheiros, que pretendem pedir mudanças no clube, como a extinção do Comitê Gestor. A ameaça de um pedido de impeachment contra Laor também foi analisada pelo dirigente.
“Respeitamos as críticas, defendemos a democratização do clube e acreditamos que essa situação é salutar, pois nos permite uma auto-crítica, para que a gente acerte novos caminhos. Protestos são válidos, as críticas são válidas, vamos aprender com tudo isso. Uma coisa precisa ser separada da outra, pois não podemos deixar que as pessoas se aproveitem de um resultado ruim para tirar proveito político da situação. Seria oportunismo desmerecer essa direção, que conquistou o maior número de títulos após a Era Pelé. Não vamos deixar que atinjam o Santos, nem que tirem dividendos eleitorais deste episódio. Excluindo isso, concordamos com tudo”, encerrou Odílio.
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