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O Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo interditou o estádio do Mogi Mirim, Romildo Vitor Gomes Ferreira, nesta sexta-feira, após atos de racismos por parte de torcedores do clube dirigidos ao volante do Santos, Arouca. Na última quinta-feira, o Peixe venceu a equipe da casa por 5 a 2, pela 12ª rodada do Campeonato Paulista e o jogador ouviu vários xingamentos, logo depois do apito final.
Segundo a Federação Paulista de Futebol, “a ação se tornou necessária considerando que as ações da torcida do Mogi Mirim maculam de forma indelével a disciplina desportiva e também os princípios básicos da civilidade e humanismo”.
A interdição do estádio será prorrogada até a decisão final do processo disciplinar instaurado para investigar o ocorrido.
Repúdio
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O Sindicado dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo divulgou uma nota em que repudia os atos cometidos pelos torcedores na cidade de Mogi Mirim contra Arouca.
Leia o comunicado oficial do Sapesp:
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O Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp) repudia o ato de racismo provocado na noite de ontem (06 de março), ao volante Arouca, do Santos Futebol Clube, em partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Paulista, no estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim.
“Esse é um ato que não deve ser tolerado. Infelizmente, o que acontece nos estádios brasileiros são reflexos da sociedade que vivemos. Não podemos aceitar isso que vem acontecendo. Conversarei com alguns jogadores para fazermos alguma campanha contra o racismo”, disse o presidente do Sapesp, Rinaldo Martorelli.
A campanha e a forma que isso será abordado ainda estão sendo estudados pelo Sindicato.
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