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Depois de semanas em crise nos bastidores, com acusações de irregularidades e renúncia do presidente, o São Paulo continua pressionado. Mas agora o foco é no elenco. São dois jogos sem ganhar, incluindo um empate com o lanterna do Campeonato Brasileiro em pleno Morumbi, além da necessidade de enfrentar um rival que costuma ser algoz quando se trata de jogos mata-mata.
O contexto inclui ainda a disputa do último título que resta ao clube na temporada. A cobrança transforma o jogo de ida das seminais da Copa do Brasil contra o Santos, nesta quarta-feira, em um compromisso de peso. "O momento é focar bastante nesse jogo. É como uma final para nós. É o jogo do ano. Se estivermos focados, podemos seguir firmes nessa competição", afirmou o volante Rodrigo Caio.
O São Paulo ainda não venceu nas duas partidas sob o comando do técnico Doriva e admite que diante de tantos problemas, a adaptação ao estilo do substituto de Juan Carlos Osorio é outro empecilho a ser vencido. São apenas duas semanas no cargo e a necessidade de fazer a equipe jogar e se dar bem nos compromissos decisivos válidos pela reta final da temporada.
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"O Doriva precisa de um tempo, apesar de estar já no fim do ano. Mas temos que pensar que o trabalho está sendo bem feito", comentou Rodrigo Caio, que deixou de atuar como zagueiro e voltou a ser volante no empate em 2 a 2 contra o Vasco, no último domingo. A estreia do treinador foi na partida anterior, a derrota por 2 a 0 para o Fluminense, no Maracanã.
Para Doriva, a possibilidade de assumir o comando já nas semifinais da Copa do Brasil é a oportunidade para ganhar o título inédito e se firmar de vez no clube. O técnico foi contratado poucos dias antes do então presidente Carlos Miguel Aidar entregar a carta de renúncia ao cargo. O treinador ex-Ponte Preta assinou com o clube do Morumbi quando não havia sequer diretoria e o novo comando ainda não anunciou oficialmente se conta com Doriva para a próxima temporada.
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