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Dunga testou a Seleção Brasileira sem Neymar – e aprovou. Com o atacante do Barcelona fora dos dois primeiros jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 (por causa de punição imposta pela Conmebol durante a Copa América), o técnico aproveitou o início dos amistosos contra Costa Rica (1 a 0) e Estados Unidos (4 a 1) para observar novas alternativas para a sua equipe.
“Ninguém substitui ninguém, mas já tínhamos jogado sem o Neymar contra o México (vitória por 2 a 0 em junho) e até mesmo na Copa América e tivemos um bom comportamento. Isso aconteceu novamente agora”, comentou Dunga.
O técnico espera continuar pensando assim após os compromissos da Seleção Brasileira de outubro. No dia 8, a sua equipe voltará a Santiago para estrear nas Eliminatórias diante do Chile, atual campeão da Copa América. A adversária do dia 13 será a Venezuela, no Castelão.
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“Tudo o que se fala sobre o Neymar ganha uma proporção muito grande, então já estou habituado. Outros jogadores também estão tendo um bom desempenho. O ideal é sempre contar com o Neymar, mas, sem ele, outros podem corresponder”, confiou Dunga.
Diante dos Estados Unidos, Neymar voltou a provar a sua utilidade. O astro foi a campo no segundo tempo, no lugar de Hulk (autor do primeiro gol do jogo), e anotou duas vezes. Rafinha, para a Seleção Brasileira, e Williams, para os donos da casa, completaram o placar.
“Enfrentamos duas escolas diferentes nesses amistosos e buscamos soluções contra esses tipos de adversário. Assim como a Costa Rica, os Estados Unidos saíam rapidamente pelas laterais do campo”, analisou Dunga, sem se importar com os lugares vazios no estádio de Foxborough. “Quanto mais gente, melhor. Mas aqueles que vieram se divertiram com o jogo. Os que não estiveram aqui perderam uma boa oportunidade de ver a Seleção Brasileira.”
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