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O placar de 2 a 1 na Vila Belmiro e o apoio recebido do capitão Robinho, que chegou a dizer que a diretoria não precisa ter pressa para contratar outro treinador, emocionaram Fernandes
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Depois da saída de Enderson Moreira, o Santos chegou à segunda vitória com Marcelo Fernandes. Auxiliar da comissão técnica permanente do clube, o hoje treinador interino comandou o time no último domingo, na vitória por 3 a 0 em cima do Botafogo-SP, e nessa quarta também esteve à frente da equipe na convincente virada aplicada no rival Palmeiras.
O placar de 2 a 1 na Vila Belmiro e o apoio recebido do capitão Robinho, que chegou a dizer que a diretoria não precisa ter pressa para contratar outro treinador, emocionaram Fernandes.
"Só tenho agradecer esse grupo. Ao Robinho, principalmente, por falar essas palavras. Tive essa missão. Quero ser treinador, lógico, mas deixo a diretoria muito à vontade quanto a isso. Tenho que seguir as ordens do meu patrão. Estou muito feliz com o grupo", explicou Marcelo Fernandes, que já foi descartado por Modesto Roma Junior.
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O presidente elogiou e gosta do trabalho do auxiliar, mas acredita que este não é o momento ideal e deixou claro que o clube deve fechar nos próximos dias com Dorival Junior ou Vagner Mancini.
Sobre a partida, Marcelo Fernandes ressaltou a gana dos jogadores santista em buscar a vitória e admite que o alvinegro tem de passar a pensar em título. "No começo do jogo, foi complicado. Fomos para o jogo com uma adrenalina muito forte. Conseguimos controlar a ansiedade. Foi um jogo difícil, o Palmeiras é uma grande equipe, muito bem montada pelo Oswaldo", analisou. "Mas ninguém dava nada para o Santos, mas a molecada gosta muito do clube. O Santos não está para ficar como quarta força. Eu falei para eles no vestiário, o Santos tem que ser protagonista", contou o interino.
Contra o Marília, no próximo sábado, provavelmente, Marcelo Fernandes já não esteja mais no comando do time e de volta à sua função de auxiliar. Porém, a sensação, sem dúvida, será de dever cumprido.
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