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Apesar de não ver lance, árbitro admite que Zeca merecia vermelho

Flávio Guerra precisou consultar o auxiliar para se retificar da marcação do pênalti, mas, mesmo assim continuou sem saber que foi Zeca o autor da falta

Publicado em 21/09/2015 às 12:30

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Um dia após o clássico entre Corinthians e Santos, que manteve o Alvinegro paulista ainda mais isolado na liderança da competição, o árbitro Flávio Rodrigues Guerra continua a ser assunto por conta de sua postura no decorrer da partida. O juiz, que admitiu ter sido avisado do pênalti pelo auxiliar, explicou que Braz foi expulso pelas ofensas, mas ponderou que Zeca também merecia o vermelho pela entrada dura em Love.

A partida já se encaminhava para a reta final quando o atacante corintiano dominou a bola na área e, após disputa legal, foi derrubado em lance faltoso. Flávio Guerra precisou consultar o auxiliar para se retificar da marcação do pênalti, mas, mesmo assim continuou sem saber que foi Zeca o autor da falta. Assim, acabou por expulsar David Braz, o primeiro a reclamar de forma mais ostensiva.

“O lance é passível de cartão vermelho sim, porque o jogador do Corinthians tinha condição de fazer o gol e foi tocado. Infelizmente nesse delay que a gente tem para a confirmação do auxiliar, acabamos perdendo o jogador (Zeca). Mas se a gente conseguisse identificar, ele também receberia vermelho”, falou. “Não consegui ter a visão do pênalti, estava encoberto por outros jogadores e aí o auxiliar que me avisou, mas ele também não viu quem fez”, prosseguiu em entrevista à Rádio Bradesco Esportes FM.

Flávio Guerra admitiu erros e condenou críticas à arbitragem (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

“Na hora da marcação do pênalti, ele (David Braz) é o primeiro que vem em cima de mim e já me ofende e me xinga, depois ele aponta para o assistente e também o xinga. Como, no momento, precisávamos saber quem tinha feito a penalidade, mas não tínhamos clareza, optamos por expulsar pela questão disciplinar já que o David Braz ofende a arbitragem no momento da marcação”, explicou.

Xingado também por Werley, cuja identificação no banco de reservas foi clara e precedeu a expulsão, Flávio Rodrigues Guerra teve a postura questionada após advertir com amarelo a ação de Ricardo Oliveira, que desferiu cotovelada em Ralf ainda no primeiro tempo. “A gente analisou o lance e vimos que foi uma jogada temerária, por isso a aplicação do amarelo. Não vimos como força excessiva até pela posição dos jogadores na disputa”, ponderou.

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