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Antes de 100º jogo, Gabriel avisa: "Não vai ter outro Robinho ou Neymar"

Revelado pelo próprio clube, o atacante subiu para o profissional ainda aos 16 anos já com o apelido de ‘Gabigol’ e hoje veste a mítica camisa 10, que foi de Pelé

Publicado em 15/07/2015 às 16:58

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O clássico contra o Palmeiras, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Allianz Parque, será uma partida especial para um jogador em particular na equipe do Santos. Gabriel completará 100 jogos com a camisa do Peixe com apenas 18 anos. Revelado pelo próprio clube, o atacante subiu para o profissional ainda aos 16 anos já com o apelido de ‘Gabigol’ e hoje veste a mítica camisa 10, que foi de Pelé.

Diante de tanta expectativa, Gabriel manda um recado aos mais exigentes. "A cobrança sempre vai ter pelo meu nome, pela camisa que uso. Ser comparado aos meus ídolos é legal, mas a responsabilidade é grande. Não vai ter outro Robinho, Neymar", avisou, antes de lembrar que na atual temporada, o jogador passou a ganhar mais espaço exatamente após a recente saída do Rei das Pedaladas. "É uma honra, um trabalho árduo. Eu sempre digo que ninguém vai substituir o Robinho".

Gabriel, apesar da pouca idade, já sofreu na pele as inconstâncias de uma carreira de jogador de futebol. Artilheiro da equipe na temporada de 2014, após desbancar a contratação milionária de Leandro Damião, com 21 gols, o jogador acabou virando um reserva de luxo este ano, marcando apenas cinco vezes em 28 oportunidades que teve até aqui de entrar em campo.

"Altos e baixos acontecem na vida de todo mundo, ainda mais no futebol. Fui para a seleção (sub-20), perdi espaço. Quando voltei, batalhei e estou conquistando novamente meu espaço. A estreia, o primeiro gol e o título (Paulista) foram marcantes para mim. Estou muito contente por estes 100 jogos e espero que tenha mais", comentou o atleta que soma 28 gols com a camisa santista.

Gabriel está perto de completar 100 jogos pelo Santos (Foto: Divulgação/Santos FC)

Outro obstáculo que a jovem promessa ainda tenta driblar é a fama de marrento e antipático. "Tem que continuar trabalhando. Não deixar subir para a cabeça. Isso não sobe na minha cabeça. O Gabriel continua o mesmo", garantiu.

Outra característica que o camisa 10 luta diariamente para aperfeiçoar é a consciência e obediência tática. Fatores que geraram reclamações de todos os técnicos que já trabalharam com Gabriel no profissional do Santos. Nesta temporada, Marcelo Fernandes chegou a revelar que teve uma conversa particular com o atacante e o avisou que se ele não ajudasse na marcação e ficasse apenas preocupado em ser finalizador, ele não teria chance na equipe.

"Acho que todos (os técnicos) me ajudaram bastante. Como tive mais sequência, isso fez com que eu aprendesse mais. Todos que pego, me ensinam coisas que quero levar para o resto da vida. Eu não ajudava tanto na marcação, mas tenho aprendido com cada professor e quero aprender mais. Atacante quer fazer gol, mas marcação é importante. Meus colegas têm falado comigo, me dando toque. Tem que ter preparo físico, estou melhorando nisso também", afirmou o jogador, reconhecendo a insistência de seus mentores.

Com uma multa de € 50 milhões, aproximadamente R$ 150 milhões, e mais quatro anos de contrato com o Peixe, Gabriel agora espera aproveitar a chance que tem recebido de formar o ataque santista e, de preferência, ajudar o alvinegro praiano a vencer o Palmeiras, fora de casa, neste domingo, no clássico que marcará seu 100º jogo e que pode tirar o Santos da incômoda zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

"Estou muito contente com essa marca. Fazer 100 jogos com apenas 18 anos é algo expressivo. É um jogo especial, mas eu quero mais", encerrou o empolgado atacante alvinegro.

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