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Andrés jura reassumir o Corinthians em 2018 para “quebrar a CBF”

O ex-mandatário negou que irá se candidatar para ser presidente da Confederação Brasileira de Futebol

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 28/02/2014 às 21:53

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Andrés Sanchez deixou a presidência do Corinthians no fim de 2011, mas, segundo ele, já tem data para voltar. Em entrevista exclusiva concedida ao jornal suíço Neue Zürcher Zeitung (NZZ), o ex-mandatário negou que irá se candidatar para ser presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) – ou lutar por algum cargo na entidade – e prometeu que reassumirá o comando do Timão em 2018 por um objetivo: “quebrar” o poder da entidade que comanda o futebol brasileiro.

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“Se os clubes ficam fortes, quebra o sistema. As federações sabem que vou romper com isso. Eu quebrei o Clube dos 13 e por isso saiu de R$ 20 milhões para R$ 100 milhões de (cota de) tevê. Eu posso ser o presidente do Corinthians em 2018. Vou ser e vou quebrar todo esse sistema da CBF. Vou! Em 2018! Daqui quatro anos”, jurou Andrés Sanchez.

O ex-presidente alvinegro revelou os detalhes da manobra política que ele fará para reassumir o Corinthians e, assim, ganhar força para derrubar os atuais comandantes do futebol brasileiro. “O (Mário) Gobbi sai no fim do ano, entra outro e depois venho eu. Se eu entrasse hoje na CBF, faria composição para federações e clubes trabalharem juntos, mas não quiseram. Então vai ser na marra! Os clubes vão se revoltar, serão independentes e criarão uma liga”, prometeu Andrés.

Andrés Sanchez deixou a presidência do Corinthians no fim de 2011 (Foto: William Volcov/Estadão Conteído)

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Sanchez também ressaltou a sua importância para a história do Corinthians e alfinetou o atual presidente alvinegro, Mário Gobbi. “Falta comando. Falta uma pessoa forte. Time de futebol perde e ganha a vida toda. Mas a imagem e a administração não podem perder, e perdemos um pouco no último ano. É fácil recuperar. Gobbi delegou muito. Ele tem o pensamento mais conservador e o futebol do Corinthians precisa de risco. Tem que arriscar bastante para crescer”, avaliou, antes de exaltar os seus próprios feitos à frente do Corinthians.

Ele assumiu a presidência alvinegra em 2007, pouco antes do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, e, nos quatro anos em que ficou à frente do clube, impulsionou o marketing corintiano com as contratações de jogadores como Ronaldo e Roberto Carlos. Além disto, viu o Timão ser campeão brasileiro, estadual e da Copa do Brasil, e foi o idealizador do projeto do primeiro estádio da história do Corinthians, que está sendo finalizado em Itaquera e que sediará a abertura da Copa do Mundo de 2014.

“Sob meu comando, o Corinthians não ganhou só títulos, mas projeção mundial. Saiu de 2008, de um faturamento de US$ 22 milhões, e entreguei para US$ 152 milhões. A marca Corinthians valia US$ 150 milhões de dólares. Entreguei valendo quase US$ 1 bilhão. Em cinco ou seis anos, o Corinthians estará entre os três clubes mais ricos do mundo. Tem o Corinthians antes de mim e depois de mim. Tem o Corinthians antes do Ronaldo e depois dele. E depois tem o Corinthians antes do estádio e depois do estádio. Sou o vô, o pai, o filho e o neto desse estádio. Aqui eu mando em tudo”, decretou o sempre polêmico Andrés Sanchez.

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