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Alex alegou atender a um pedido de seus familiares para preferir jogar no Coritiba e recusar a oferta do Palmeiras para as duas próximas temporadas. Mas o meia, que despontou internacionalmente com a camisa do Verdão, alega ainda se sentir ligado ao clube, a ponto de lamentar bastante o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.
“Vejo com tristeza pela grandeza do clube, do torcedor e a história riquíssima do Palmeiras. É a segunda vez que isso acontece. Para quem jogou em um Palmeiras forte, ver o time nesta situação entristece bastante”, disse à rádio Estadão/ESPN, o camisa 10 campeão da Libertadores de 1999, da Copa do Brasil de 1998 e do Torneio Rio-São Paulo de 2000.
Aos 35 anos, o jogador pede mais atenção aos bastidores. “Existe um trabalho invisível que, muitas vezes, passa despercebido, mas quem está dentro do clube sabe. Cada pessoa tem uma participação grande quando ganha e o mesmo vale no fracasso, passando por diretoria, comissão técnica, jogadores”, comentou.
Em 2002, ano do primeiro rebaixamento do Palmeiras, Alex atuou só no primeiro semestre – naquele ano, o Brasileiro ainda era disputado apenas na segunda metade da temporada. Na época, o técnico Vanderlei Luxemburgo, que foi para o Cruzeiro com Alex para disputar a liga nacional, foi considerado vilão. Mas é exatamente essa ‘caça às bruxas’ que o meia pede para ser evitada.
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“Não adianta agora apontar culpados. O mais importante é detectar os problemas e os motivos que fizeram o Palmeiras ficar nessa situação e depois trabalhar de uma maneira diferente para que o clube melhorar e fazaer uma boa Libertadores. Esta situação pode significar uma reformulação a partir do ano que vem”, apontou.
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