Esportes
O lateral chegou ao Corinthians em 2008, ano em que o time disputou a Série B do Campeonato Brasileiro. Pelo Timão, o camisa 2 disputou 256 partidas e conquistou oito títulos
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Escolhido para conceder entrevista coletiva após o treino do Corinthians na tarde desta quinta-feira, o lateral direito Alessandro, de 34 anos, anunciou que os dois jogos que faltam até o fim do Campeonato Brasileiro serão seus últimos como jogador profissional. Cogitado para ocupar algum cargo na diretoria corintiana, o jogador disse que ainda não conversou sobre isso com a diretoria.
“De uma certa forma, esse jogo no Pacaembu (contra o Internacional, neste sábado, às 21 horas) será uma despedida minha do torcedor. Estou encerando minha carreira como atleta profissional. Não sei exatamente o que vai acontecer depois do dia 8 de dezembro. Eu tenho conversado com a diretoria. Gostaria muito de continuar, para poder contribuir por tudo o que o Corinthians e o torcedor me proporcionaram nestes seis anos”, disse Alessandro.
Alessandro chegou ao Corinthians em 2008, ano em que o time disputou a Série B do Campeonato Brasileiro. Pelo Timão, o camisa 2 disputou 256 partidas e conquistou oito títulos: além da Série B, dois Campeonatos Paulistas (em 2009 e em 2013), uma Copa do Brasil (em 2009), um Campeonato Brasileiro (em 2011), uma Libertadores (em 2012), um Mundial de Clubes (em 2012) e uma Recopa Sul-americana (em 2013).
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“Não está sendo fácil. Colocar um ponto final aos 35 anos de idade, tendo toda uma vida pela frente. Escutei muito o Tite, que foi um cara que me ajudou demais. Ele, o Fábio, o Edu, o Duílio, para que eu pudesse tomar essa decisão”, afirmou.
O lateral também agradeceu o Flamengo, clube que o revelou, e disse sentir orgulho por encerrar a carreira apresentando condições físicas para atuar durante os 90 minutos de uma partida.
“Estou há quase seis anos aqui, mas parecem 20 ou 30. Me sinto privilegiado por encerrar a carreira num grande clube, depois de tantas conquistas. É muito triste para um atleta terminar a carreira de forma decadente, em clubes menores”, disse.
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