Esportes

Além de jogadores, funcionários sofrem com salários atrasados no Santos

Odílio Rodrigues, que entrega o cargo no fim deste mês, não apareceu para se despedir do elenco e muito menos para dar alguma satisfação diante dos salários e direitos de imagens atrasados

Publicado em 10/12/2014 às 15:18

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O clima está tenso na Vila Belmiro. As incertezas, indefinições e falta de informações têm atormentado jogadores, comissão técnica e funcionários do clube. O ‘sumiço’ do presidente Odílio Rodrigues deixou tudo ainda mais obscuro. O mandatário, que entrega o cargo no fim deste mês, não apareceu para se despedir do elenco e muito menos para dar alguma satisfação diante dos dois meses de salários e direitos de imagens atrasados. Férias e 13º também devem ficar por conta do próximo presidente. Neste sábado, após a suspensão do pleito da semana passada, os sócios voltam às urnas para eleger Modesto Roma Jr., Orlando Rollo, Nabil Khaznadar, Fernando Silva ou José Carlos Peres.

Uma situação até mais grave é a dívida com os funcionários do Peixe. Empregados de diversas áreas e departamentos do clube não receberam seus salários no quinto dia útil deste mês, como deveriam. A primeira parcela do 13º também não foi paga e alguns saíram de férias sem receber o que lhe é de direito. E, assim como no caso dos jogadores, ninguém apareceu ainda para explicar o que está acontecendo ou estipular um prazo para que tudo seja acertado. Em contato com a reportagem, funcionários se mostram aflitos com a situação e aguardam com ansiedade a definição do novo presidente para, quem sabe, encontrar uma solução rápida, ainda este ano, para o problema.

O ‘sumiço’ do presidente Odílio Rodrigues deixou tudo ainda mais obscuro (Foto: Divulgação)

Buscando formas praticamente desesperadas de adquirir receitas extras, o Santos inclusive vendeu 50% dos direitos econômicos do jogador Alison ao banco BMG. Agora, o clube detém apenas 20% e os 30% restantes são do próprio atleta e de seu empresário. Nesta negociação, o alvinegro arrecadou aproximadamente R$ 4,8 milhões. Porém, o dinheiro já foi utilizado em outras frentes, se esgotou e a diretoria terá de encontrar uma nova forma de saldar a dívida com seus funcionários e atletas.

Em meio a tudo isso, como tem ressaltado o técnico Enderson Moreira, a equipe tem perdido um tempo precioso para entrar no mercado, de olho na temporada 2015. O meia Guilherme, do Atlético-MG já foi oferecido, mas, devido as indefinições com as eleições presidenciais, o negócio não avançou. 

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