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Um dos maiores ídolos da história do Santos, Léo reafirmou o seu desejo de não mais atuar na lateral esquerda, posição na qual se consagrou em suas duas passagens pelo clube praiano, conquistando seis títulos neste período. O jogador, que foi escalado no setor na derrota para o Atlético-PR, na última quarta-feira, destacou que atendeu a um pedido do técnico Claudinei Oliveira, por conta do desfalque de Eugenio Mena, e que não pretende mais ajudar a equipe como ala.
“Com a suspensão pelo terceiro cartão amarelo e a ida do Mena para a Seleção do Chile, o Claudinei conversou comigo se eu jogaria no lugar dele lá em Curitiba e eu me coloquei à disposição, como sempre fiz. Reconheço que não tive uma grande atuação, mas fiquei chateado com as críticas que recebi, pois praticamente fui apontado como o único culpado pela derrota. Acho que houve certo exagero”, afirmou Léo, que elogiou as opções santistas para a lateral esquerda.
Atualmente, o elenco alvinegro conta com o jovem Emerson Palmieri e o chileno Eugenio Mena para o setor. “Conheço o Emerson há mais tempo, desde sua brilhante trajetória nas categorias de base, e sei do seu potencial. O Mena tem mais bagagem, até pelo grande trabalho na Seleção Chilena. São dois excelentes laterais e a torcida pode estar tranquila que a camisa 3 do Santos está em boas mãos”, ponderou o veterano atleta, de 38 anos.
Sobre a nova fase de sua carreira, na qual disputa uma vaga no time para jogar no meio-campo, Léo acredita que pode ser uma opção interessante para o treinador do Peixe, colaborando com a equipe durante o restante do Campeonato Brasileiro.
“Ainda tenho ‘lenha para queimar’ e posso render mais como meia. Atuei nessa posição no segundo tempo diante do Fluminense, (vitória) no Maracanã, e fui bem. O Santos conta com vários grandes jogadores no setor e sei que a luta por um lugar no time é forte. Mas estou em um momento da minha carreira em que ajudar o grupo é muito mais importante do que qualquer ambição pessoal”, concluiu.
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