Pesquisa é do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SP / Nair Bueno/ DL
Continua depois da publicidade
Uma pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SP apontou um acréscimo de 24,11% nas vendas de imóveis usados na Baixada Santista, entre os meses de junho e julho deste ano.
O levantamento foi feito com 88 imobiliárias e corretores de oito das nove cidades que compõem a Baixada Santista: Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe.
Continua depois da publicidade
A compra de imóveis no mês de julho ficou dividida da seguinte forma: 11,11% para casas e 88,89% para apartamentos. A maioria dos imóveis (64%) foi adquirida na faixa de preço de até R$ 300 mil.
Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.
Continua depois da publicidade
Entre aqueles que optaram por comprar uma casa, a preferência foi para imóveis de 2 dormitórios, com 1 ou 2 vagas de garagem e área útil de 51 a 200 m².
Os apartamentos mais vendidos foram os de 2 dormitórios, com uma vaga de garagem e área útil de 51 a 100 m².
“Muitas pessoas mudaram para os imóveis de veraneio do litoral durante a pandemia. Agora, temos visto que essas pessoas estão vendendo o imóvel menor e comprando um maior, buscando mais conforto. A vinda de novos moradores, principalmente para Santos, Praia Grande e Guarujá, tem movimentado o mercado imobiliário da Baixada Santista”, afirma o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de SP (CRECISP), José Augusto Viana Neto.
Continua depois da publicidade
LOCAÇÕES
As locações, no entanto, caíram 10,86% entre os meses de junho e julho na região.
A maioria dos novos inquilinos (68,42%) optou por alugar um apartamento. Outros 31,58% preferiram por casas.
Continua depois da publicidade
Imóveis com aluguel até R$ 1.750,00 foram os mais procurados, com 76,67% do total de novas locações.
“A faixa de preço das locações na Baixada Santista tem uma peculiaridade: a maioria é de aluguéis de até R$ 1.750, uma média que é pouco vista nas demais regiões do Estado”, ressalta Viana.
Quanto ao número de dormitórios, a pesquisa apontou que as casas mais alugadas foram as de 2 quartos e, os apartamentos, de apenas 1 dormitório. Em ambas as categorias (casas e apartamentos), os novos inquilinos optaram por imóveis com 1 vaga de garagem e área útil de 51 a 100 m².
Continua depois da publicidade
EVOLUÇÃO MENSAL
O ano começou com uma queda de 35,76% na venda de imóveis e aumento de 22,22% nas locações. Em fevereiro, a pesquisa apontou aumento nas vendas (56,87%) e queda nas locações (-28,47%). Fechando o primeiro trimestre, março teve queda nas vendas (-17,14%) e aumento nas locações (15,62%).
Em abril, vendas e locações fecharam em queda de 4,96% e 13,96%, respectivamente. No mês de maio, as vendas continuaram caindo (-31,14%), mas houve aumento nas locações (32,28%). Já no mês de junho, as vendas aumentaram 22% e as locações tiveram queda de 5,72%.
Continua depois da publicidade
O presidente do CRECISP também falou sobre as projeções para o restante do ano. “A expectativa para o segundo semestre é muito boa. No entanto, na semana passada, tivemos uma notícia que pode haver um aumento na taxa de juros e isso reflete no mercado, porque o financiamento é o principal meio de aquisição da casa própria. Mas a expetativa é de que os bancos não aumentem as taxas”, afirma. “Outro fator que nos deixa otimistas é que o número de empregos formais tem aumentado, o que impacta na decisão pela compra do imóvel”.