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O aumento das tarifas do ônibus e do metrô, na cidade de São Paulo, que desde o começo deste mês de junho estão fixadas em R$ 3,20, ante R$ 3,00, foi um dos principais motivos para a elevação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), na segunda prévia do mês. A taxa passou de 0,13% para 0,18%, segundo o levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Pelos cálculos da Fipe, o bilhete integração usado pelos usuários do transporte público no acesso ao ônibus, metrô e trem metropolitano representou uma alta, no período, de 3,44% comprimindo o orçamento dos moradores da cidade. O resultado do IPC também reflete o avanço dos preços no grupo habitação (de 0,10% para 0,16%) com destaque para despesas mais caras na reforma dos imóveis, compra de mobília e gastos com o aluguel .
No grupo alimentação diminuiu a intensidade dos recuos que vinham ocorrendo desde a terceira quadrissemana de maio (de -0,12% para -0,04%). Em despesas pessoais , o IPC subiu 0,10% ante 0,11%. Houve decréscimo ainda em saúde (de 0,69% para 0,32%); no grupo vestuário (de 0,68% para 0,48%) e em educação, a taxa manteve-se estável.