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Ficou estável em 10,9% no mês de julho a taxa de emprego apurada na Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese). Foram criados no período 107 mil postos de trabalho, número igual ao total de pessoas que entraram para o mercado de trabalho.
No conjunto das sete regiões metropolitanas onde a pesquisa é feita, duas tiveram redução na taxa: São Paulo (de 11,3% para 11%) e Salvador (de 19,1% para 18,7%). Em outras regiões, o movimento foi oposto: no Recife, a taxa subiu de 12,5% para 13,4%, e em Belo Horizonte, de 6,7% para 7,1%. No Distrito Federal, a taxa permaneceu em 12,1%.
Por segmento, a indústria de transformação foi a que mais abriu vagas, somando 54 mil postos, resultado 1,9% superior ao de junho. No comércio de reparação de veículos automotores e motocicletas houve inflação de 1,2%, com a oferta de 46 mil vagas. Na construção surgiram 11 mil novas contratações, com alta de 0,7%, e nos serviços houve o corte de 7 mil empregos, com variação negativa de 0,1%
O rendimento médio dos ocupados teve variação negativa de 0,1%, com o valor mensal calculado em R$ 1.610,00. Os assalariados conseguiram leve melhora nos ganhos mensais de 0,3%, com valor de R$ 1.664,00.
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