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O reajuste das tarifas de água e energia elétrica, IPTU e mensalidades escolares foram os vilões da inflação para a população de Santos no mês de janeiro.
Segundo pesquisa realizada pelo NESE/UNISANTA, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para a cidade apresentou inflação de 1,67%. De acordo com o instituto, o número é bem elevado.
Em relação a grupos, a educação foi o que mais houve aumento, de quase 10,5%, puxado pelo acréscimo no valor das mensalidades escolares (11,2%) e o material escolar (4,8%).
Na sequência, aparecem os setores de transportes (1,72%), habitação (1,55%) e alimentação (0,77%).
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Grupo com maiores índices de aumento em produtos, as despesas pessoais tiveram inflação de (0,68%), com destaque para o acréscimo nos preços do cigarro (6,98%), refrigerantes (2,46%), chope (10,3%), jornal (20,1%) e livros não escolares (25,5%).
Na saúde, houve uma pequena inflação de 0,12% devido ao aumento no preço dos serviços laboratoriais em 2,73%, lentes de contato 5,67%.
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Em contrapartida, o único grupo que apresentou deflação foi o vestuário (-1,42%), tendo por principal motivador a queda de preços dos calçados em média 5,4% e joias e bijuterias com redução de 6,9%.
De acordo com o levantamento, a perspectiva para o ano é que a inflação elevada continue e seja, provavelmente, a maior dos últimos anos.
Entretanto, medidas contracionistas foram adotadas com elevação de impostos diretos e indiretos, bem como elevação das taxas de juros que ainda podem sofrer novos ajustes ao longo do ano dependendo do comportamento da inflação.
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A pesquisa realizada pelo NESE/UNISANTA apurou dados entre os dias 10 e 25 de janeiro.