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A inadimplência do consumidor cresceu 4,1% em janeiro deste ano em relação a dezembro de 2014. Esse é o maior porcentual de alta mensal para um mês de janeiro desde 2003, quando o índice variou 7,1%. Em relação a janeiro do ano passado, os calotes cresceram ainda mais. O indicador mostrou um aumento de 16,7%, o maior porcentual dos últimos quatro meses nesse critério de comparação.
Aumentos sazonais de impostos e taxas (IPTU, IPVA etc.), realinhamento de vários preços administrados (energia elétrica, transporte urbano, combustíveis etc.), elevações nas taxas de juros e enfraquecimento do mercado e trabalho estão entre as causas para esse aumento apontadas pelos economistas da Serasa Experian.
Segundo a empresa, as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) foram as principais responsáveis pela alta do indicador em janeiro. Cresceram 10,4% e contribuíram com +4,8 pontos percentuais na variação total.
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A inadimplência com os bancos também cresceu (+0,3%), contribuindo com 0,2 ponto porcentual. Já os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram quedas de 12,3% e 9,9%, respectivamente, e contribuíram com sinal negativo no porcentual mensal total (com -0,2 ponto porcentual e -0,6 ponto porcentual, respectivamente).