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Dados divulgados hoje (13) pelo Gabinete de Estatísticas da Comissão Europeia (Eurostat) indicam que a produção industrial na União Europeia (28 países) teve alta de 0,9% de maio para junho.
Nos 17 países onde circula o euro, houve expansão de 0,7%. Na comparação anual (junho de 2012 e junho de 2013), a alta foi 0,4% e 0,3%, respectivamente. Esta é a primeira vez no ano em que os indicadores econômicos mensais são positivos
Segundo o Eurostat, os bens duráveis (como veículos e eletrodomésticos) e de capital (máquinas e equipamentos) puxaram o crescimento da produção industrial. Na zona do euro, a alta anual dos bens duráveis chegou a 4,9% (o maior percentual divulgado).
O crescimento da produção industrial não foi uniforme entre os países. Em um ano, as maiores altas ocorreram na Romênia (9,6%), na Polônia (5,3%) e na Estônia (4,7%). As maiores quedas foram verificadas na Finlândia (-5,9%), na Bulgária (-4,4%) e na República Tcheca (-3%).
Entre os dois últimos meses mensurados, a Irlanda teve o maior incremento da produção industrial (8,7%) e a Holanda registrou o pior desempenho (-4,1%).
Portugal teve a segunda maior diminuição mensal da produção industrial (-2,8%). Apesar disso, a expectativa dos analistas econômicos no país é que os dados a serem divulgados amanhã (14) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre apontem a primeira a primeira alta após 30 meses de recessão.
Apesar do provável crescimento, as contas do PIB de 2013 ainda devem ser negativas, conforme previsão do próprio governo (queda de 2%). No ano passado, a economia lusitana apesentou retração de 3,2%; e em 2011, houve decréscimo de 1,6%. Desde 2011, Portugal está sob ajuda financeira internacional e tem cerca de 900 mil desempregados – 16,9% da população economicamente ativa, a terceira pior taxa da Europa (atrás apenas da Grécia e da Espanha).
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