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A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), ficou em 0,14% em agosto deste ano. A taxa é inferior às observadas em julho deste ano (0,17%) e em agosto do ano passado (0,16%). Segundo dados divulgados hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula taxas de 4,32% no ano e de 6,49% no período de 12 meses.
O principal responsável pelo recuo da taxa foram os alimentos, que tiveram deflação (queda de preços) de 0,32% na prévia de agosto. Segundo o IBGE, muitos produtos alimentícios ficaram mais baratos no período, como a batata-inglesa (-20,42%), o tomate (-16,47%), o feijão-carioca (-5,49%), as hortaliças (-5,13%), o óleo de soja (-3,17%) e o feijão-preto (-3,11%).
Também contribuíram para a inflação menor na prévia de agosto, as deflações dos grupos de despesas pessoais (-0,67%), comunicação (-0,84%) e vestuário (-0,18%).
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Por outro lado, o aumento das despesas com habitação (1,44%) e transportes (0,2%) evitaram uma queda maior da taxa de inflação. No grupo habitação, a inflação foi puxada pelo aumento de preços dos artigos de limpeza (1,47%), taxa de água e esgoto (1,37%), condomínio (1,36%), aluguel residencial (0,66%) e mão de obra para pequenos reparos (0,