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Os novos contratos de aluguel residencial assinados em julho tiveram uma queda média de 1,8% em um período de 12 meses. Na comparação com junho, a queda foi de 1% no preço do aluguel, segundo dados do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário).
É o segundo mês seguido em que o ajuste dos novos aluguéis em um período de 12 meses é negativo -junho apresentou queda de 1%, a primeira desde 2005, quando teve início a série de dados.
Como muitos empreendimentos foram entregues no primeiro semestre e a economia está desacelerando, quem comprou um imóvel para investir está alugando por um valor mais baixo do que o planejado.
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Os novos contratos também ficam bem abaixo do IGP-M, índice de inflação usado em 95% dos ajustes de aluguel, que foi de 6,97% em julho.
Quanto maior a distância entre IGP-M e novos aluguéis, mais barato fica alugar uma residência na comparação com todos os outros gastos. E o preço pago pelos locatários não acompanha o índice desde outubro. Ou seja: está ficando mais barato morar em São Paulo.
Ainda segundo os dados do Secovi-SP, quanto maior o imóvel, maiores as reduções nos preços. O aluguel de residências de três dormitórios teve variação negativa de 1,4%; o de imóveis de dois quartos, de 1,1%; e o dos de um quarto, de 0,6%.
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Os apartamentos foram alugados mais lentamente do que as casas. Eles foram ocupados num prazo entre 24 e 49 dias. As casas, em um período de 17 a 42 dias.