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Depois de 14 semanas em elevação, o mercado financeiro reduziu a expectativa em relação à inflação: o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), estimado para 2015, caiu de 8,20% para 8,13%. O índice esperado, porém, está acima do teto superior da meta, que é 6,5%.
Apesar da previsão de queda da inflação, o pessimismo persiste em relação à perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), conjunto de bens e serviços produzidos no país. Na avaliação dos investidores e analistas do mercado, a contração da economia será equivalente a 1,01%. Os números estão no relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central.
Não houve alteração no câmbio: a estimativa é R$3,25 para cada dólar no final deste ano. A estimativa de juros básicos da economia (Selic), de acordo com a projeção do mercado financeiro, é 13,25% (ao ano) no final de 2015. Os preços administrados pelo governo, como luz e gasolina, deverão ter um reajuste de 13%, na expectativa do mercado. A dívida líquida do setor público em proporção do PIB é estimada em 38%.
Nas contas externas, a projeção do mercado é que saldo das compras e vendas de mercadorias e serviços do Brasil com o resto do mundo tenha um déficit (em conta corrente) de US$ 77 bilhões. O saldo (positivo) da balança comercial alcançará, no final de ano, US$ 4,3 bilhões. Os investimentos estrangeiros diretos estimados para o mesmo período alcançarão US$ 56 bilhões, em 2015, de acordo com a expectativa do mercado.
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